Dólar Futuro Cede Terreno Após Dados Fracos do Emprego nos EUA

O mercado de dólar futuro (WDOV25) registrou queda de 0,67% na última sexta-feira, atingindo 5.444 pontos. Este é o terceiro dia consecutivo de desvalorização. O movimento foi influenciado pela divulgação do relatório de emprego (payroll) nos Estados Unidos, que apresentou a criação de apenas 22 mil vagas em agosto, um número significativamente inferior às expectativas do mercado.

A reação imediata foi o aumento da expectativa de que o Federal Reserve (Fed) possa optar por um corte nas taxas de juros ainda neste mês. Esse cenário levou a uma queda nos títulos do Tesouro americano (Treasuries) e, consequentemente, à desvalorização do dólar em escala global.

No cenário doméstico, investidores e analistas acompanharam de perto a coletiva do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, focada em medidas para fortalecer a segurança do sistema financeiro. Contudo, a dinâmica do mercado de câmbio demonstrou que as tendências externas continuam a exercer forte influência sobre as cotações.

Analisando o gráfico de 15 minutos, o minidólar encerrou o pregão em território negativo, mantendo-se entre as médias de 9 e 21 períodos. Para uma possível recuperação, é crucial que o fluxo de compra impulsione o ativo acima da resistência situada entre 5.452,5 e 5.463 pontos, abrindo caminho para alcançar 5.472,5/5.484,5 e, posteriormente, 5.505/5.515,5.

Por outro lado, a perda do suporte em 5.440/5.427 pode intensificar o movimento de baixa, direcionando o preço para 5.415/5.405 e, em uma extensão maior, para 5.389/5.378.

No gráfico diário, o contrato finalizou o dia em queda, confirmando o terceiro pregão consecutivo de baixa. A tendência geral permanece negativa, com o ativo posicionado abaixo das médias móveis. A mínima de 2025 foi renovada em 5.415 pontos. A superação dessa barreira pode abrir espaço para quedas até 5.378/5.322.

Para retomar o ímpeto comprador, será necessário ultrapassar a região de 5.472,5/5.507, o que permitiria alcançar alvos em 5.539/5.550. O Índice de Força Relativa (IFR) de 14 períodos encontra-se em 38,86, situado em zona neutra.

No gráfico de 60 minutos, o minidólar manteve a pressão vendedora, fechando em baixa e renovando mínimas recentes. O contrato segue abaixo das médias de 9, 21 e 200 períodos, reforçando o viés de queda. Uma reversão exigiria romper a faixa de 5.452,5/5.472,5, o que poderia levar o ativo a resistências em 5.484,5/5.515,5, e, se houver continuidade, até 5.539/5.550. A perda da região de 5.427/5.415 pode intensificar o fluxo vendedor, projetando alvos em 5.405/5.389 e, mais abaixo, em 5.378/5.364 pontos.

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