A polêmica construção levanta questões sobre a influência de doadores no governo dos EUA.
A construção do novo salão da Casa Branca, financiada por doações, gera preocupações sobre a influência dos doadores.
A construção do salão da Casa Branca, orçada em $300 milhões, teve início nesta segunda-feira e é financiada por doações privadas, levantando preocupações sobre a influência que esses doadores poderão ter sobre o governo. O projeto, que envolve a demolição da Ala Leste, é a primeira grande mudança na Casa Branca desde 1948.
Financiamento e controvérsias
Entre os doadores estão empresas como Google e Amazon, que podem conseguir reconhecimento por suas contribuições. A White House Press Secretary Karoline Leavitt mencionou que o custo inicial estimado era de $200 milhões, mas Trump recentemente elevou para $300 milhões. A construção começou durante um fechamento do governo, sem a aprovação da Comissão de Planejamento da Capital Nacional.
Implicações legais
Especialistas em direito, como o advogado constitucional Bruce Fein, afirmam que o financiamento privado para a construção viola a Lei Antideficiência, que proíbe a aceitação de bens ou serviços de partes privadas para funções oficiais sem autorização do Congresso. Isso levanta questões sobre o impacto dessa prática nas futuras ações governamentais e na política pública.
Doadores notáveis
A lista de doadores inclui empresas como Apple, Coinbase e Lockheed Martin, que estão enfrentando seus próprios desafios legais. O caso destaca como a interseção entre empresas e governo pode criar um ambiente propício a conflitos de interesse e favoritismos.
A construção do salão da Casa Branca, além de ser um marco na administração de Trump, também acende um debate importante sobre a ética e a transparência no financiamento privado na política.