Donald Trump indica países preferidos para imigração aos EUA

by ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP via Getty Images

Ex-presidente critica nações e sugere alternativas como Noruega e Suécia

Trump expressa preferência por imigrantes de países como Noruega e Suécia em discurso recente.

Trump critica países de imigração durante comício

No comício realizado em Mount Pocono, Pensilvânia, na terça-feira, 6 de outubro, o ex-presidente Donald Trump fez declarações polêmicas sobre imigração, revelando suas preferências por países de origem dos imigrantes. Dentre os países citados, Noruega, Suécia e Dinamarca foram destacados, enquanto países como Afeganistão, Haiti eSomália foram descritos de forma depreciativa, como “infernos” e “sujos”.

Trump, ao se dirigir à multidão, expôs sua frustração com a atual política de imigração dos Estados Unidos, sugerindo que o país deveria focar na imigração de indivíduos que ele considera serem “pessoas boas”. Em suas palavras, ele afirmou: “Por que não podemos ter algumas pessoas da Noruega, Suécia, apenas uma fração deles?” Essa insistência em pedagogias de imigração nobres ecoa sua retórica durante o mandato, onde já havia alegado proferir comentários semelhantes sobre imigrantes de países africanos.

A retórica de Trump sobre imigração

As declarações de Trump não são isentas de controvérsia. Em 2018, durante uma reunião na Casa Branca, ele foi acusado de usar linguagem depreciativa ao referir-se a vários países, incluindo Haiti e nações africanas, descrevendo-os como “países de m…”. Embora tenha negado essas afirmações, os ecos de tais declarações ressoam em seu discurso recente, sugerindo uma continuidade em sua abordagem à imigração.

Em seu discurso, Trump também fez referência ao que ele chamou de “pausa permanente na migração do terceiro mundo”, uma estratégia que ele alegou estar implementando. A retórica agressiva e o uso de termos pejorativos demonstram uma tentativa de galvanizar sua base, que frequentemente ressoa favoravelmente com sua postura dura em relação à imigração.

Resposta e repercussão

A congressista Ilhan Omar, que tem raízes somalis, não perdeu tempo em criticar as declarações de Trump, afirmando que o ex-presidente precisa de “ajuda séria”. Em suas palavras, ela alegou: “Ele não tem políticas econômicas para exibir, então recorre a mentiras preconceituosas”. Essa resposta ilustra a divisão política acentuada que suas palavras provocam, especialmente entre os líderes democratas e os apoiadores republicanos.

Além disso, o secretário de Segurança Interna, Kristi Noem, indicou que as restrições de viagem que já afetam 19 países considerados potenciais ameaças podem ser ampliadas, o que sugere que a retórica de Trump pode refletir um direcionamento para futuras políticas de imigração.

Conclusão

As afirmações de Trump sobre imigração não apenas reacendem controvérsias passadas, mas também indicam uma possível reinterpretação da política de imigração americana diante de um público que continua a apoiar suas posições. Com suas alegações sobre a necessidade de um “novo foco” para imigração, a expectativa é de que o debate sobre imigração nos EUA permaneça acirrado nos próximos meses, especialmente com a aproximação das próximas eleições. A questão da imigração, como se viu, continua sendo um divisório fundamental na política americana, evocando reações apaixonadas de ambos os lados do espectro político.

Fonte: www.newsweek.com

Fonte: by ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP via Getty Images

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