Deputado analisa a decisão dos EUA e suas implicações para o Brasil
Deputado destaca que redução de tarifas dos EUA não é resultado da diplomacia brasileira.
Eduardo Bolsonaro analisa a redução de tarifas dos EUA
Em 21 de novembro de 2025, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) analisou a recente decisão do governo dos Estados Unidos de reduzir parcialmente as tarifas impostas ao Brasil. Segundo ele, essa medida não deve ser considerada uma vitória da diplomacia brasileira, mas sim uma resposta às pressões internas enfrentadas pela administração do ex-presidente Donald Trump.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Eduardo afirmou: “É uma boa notícia. Ninguém é a favor de tarifas, isso nunca foi nosso projeto, mas enxergamos nelas um meio de pressão”. Ele se referiu às sobretaxas que haviam sido justificadas por Trump com base em ações atribuídas ao ministro Alexandre de Moraes, no contexto do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seus aliados.
Pressões internas e a atuação do Itamaraty
Eduardo Bolsonaro observou que a classe política brasileira deveria ter se engajado na defesa da liberdade, pressionando contra aqueles que originaram a tarifa. No entanto, ele deixou claro que a redução anunciada nesta quinta-feira (20/11) não foi resultado de qualquer articulação do governo Lula, mas sim uma medida que reflete a situação interna dos EUA.
Implicações para a relação Brasil-EUA
A declaração de Eduardo ocorre em um momento em que o Itamaraty também se manifestou sobre a redução das tarifas, celebrando a medida e ressaltando a importância do diálogo entre os dois países. A atuação do Itamaraty, segundo Eduardo, não foi suficiente para provocar a mudança na política tarifária americana, o que levanta questionamentos sobre a eficácia da diplomacia brasileira em momentos críticos.
O futuro das tarifas
Com a redução das tarifas, surgem dúvidas sobre como isso afetará as relações comerciais entre os dois países. O deputado enfatizou que, apesar da boa notícia, é necessário um engajamento mais forte da classe política brasileira para garantir que futuras ações não voltem a resultar em sobretaxas. A expectativa é que essa mudança possa abrir portas para um diálogo mais produtivo entre Brasil e Estados Unidos, mas isso dependerá da postura das autoridades brasileiras.
Eduardo Bolsonaro concluiu suas considerações ressaltando a importância de uma política externa que realmente represente os interesses do Brasil, sem depender de ações externas que não refletem a realidade do país.