Elon Musk reforça crença em vida como simulação digital e evita GTA por aversão a matar NPCs

Nikhil Kamath

Bilionário destaca evolução dos videogames e alta chance de estarmos em uma simulação; também revela motivo para não jogar Grand Theft Auto

Elon Musk afirma acreditar que a vida é uma simulação digital e evita jogar GTA por não gostar de matar personagens não jogáveis.

Elon Musk reafirma a hipótese de que a vida é uma simulação digital

Em entrevista concedida a Nikhil Kamath no dia 1º de dezembro de 2025, Elon Musk destacou que acredita ser bastante provável que a vida que conhecemos seja, na verdade, uma simulação. Essa teoria, semelhante à proposta no filme Matrix, sugere que o nosso mundo seria uma realidade digital controlada por uma força externa. Musk comentou que, com a evolução tecnológica, essa hipótese ganha força.

O magnata da tecnologia ressaltou a rápida transformação dos videogames nas últimas décadas, indo de simples jogos como Pong até ambientes virtuais fotorealísticos e massivos. Ele argumentou que, se essa progressão continuar, em um futuro próximo os jogos poderão ser indistinguíveis da realidade, aumentando a plausibilidade da simulação em que vivemos.

Avanços tecnológicos indicam simulações com inteligência artificial realista

De acordo com Musk, dentro de aproximadamente um bilhão de anos, civilizações avançadas poderão criar mundos completos com personagens inteligentes realistas. Isso implicaria que universos virtuais se tornariam comuns e extremamente detalhados, tornando ainda mais plausível que nossa existência seja parte de uma dessas simulações. Ele afirmou: “Se essa tendência seguir, veremos milhões, talvez bilhões, de videogames indistinguíveis da realidade, com personagens profundamente complexos”.

Essa visão reforça a ideia de que o progresso tecnológico não só permite entretenimento imersivo, mas também pode fazer parte da compreensão da própria natureza da existência.

Preferência pessoal de Elon Musk afasta o interesse em jogos com violência contra NPCs

Além de discutir a simulação da vida, Musk também falou sobre sua experiência com jogos eletrônicos, especialmente a franquia Grand Theft Auto (GTA). Ele revelou que não é fã do jogo, pois não gosta da mecânica que obriga o jogador a matar personagens não jogáveis (NPCs) para avançar.

Musk explicou: “Eu não gosto de matar NPCs nos jogos, isso não faz sentido para mim.” Ele mencionou especificamente GTA V, onde é necessário eliminar policiais para progredir no jogo, o que o incomoda pessoalmente. Essa aversão revela uma faceta ética e pessoal do bilionário em relação ao entretenimento digital.

Reflexões sobre ética e tecnologia no cenário digital atual

A declaração de Musk traz à tona discussões sobre o impacto dos avanços tecnológicos na percepção da realidade e nas escolhas individuais dentro desses ambientes virtuais. O debate sobre a existência em uma simulação digital ganha espaço entre cientistas, filósofos e tecnólogos, enquanto o comportamento e preferências de figuras públicas como Musk influenciam a visão do público sobre esses temas.

A postura do empresário também aponta para um questionamento ético relevante no meio dos jogos eletrônicos: o tratamento dos personagens não jogáveis e o tipo de violência exercida durante o gameplay.

Expectativas para o futuro da tecnologia e da simulação da realidade

Com base na fala de Elon Musk, a expectativa é que a tecnologia continue evoluindo para criar experiências virtuais cada vez mais realistas e complexas. Isso abre tanto oportunidades quanto desafios para a sociedade, que terá de lidar com a distinção entre realidade e simulação, além das implicações morais desse avanço.

Musk conclui que a continuidade da civilização possibilitará um futuro onde a linha entre mundo real e virtual será quase imperceptível, o que pode transformar a compreensão humana sobre a vida e o universo como um todo.

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