Sergio Danese critica intervenções militares e pede diálogo.
Sergio Danese, embaixador do Brasil na ONU, critica as ações dos EUA contra a Venezuela e pede diálogo.
O cenário atual na Venezuela
A ação dos Estados Unidos contra o governo de Nicolás Maduro tem gerado intensos debates no cenário internacional. A Casa Branca, sob a administração de Donald Trump, decidiu mudar sua abordagem, focando em medidas econômicas e sanções em vez de intervenções militares diretas. Essa nova tática foi confirmada por um funcionário da Casa Branca, que afirmou que a prioridade é a “quarentena” econômica da Venezuela, considerando opções militares como um último recurso.
A crítica do Brasil
Durante uma reunião no Conselho de Segurança da ONU, o embaixador brasileiro, Sergio Danese, levantou sua voz contra a ação militar norte-americana. Ele descreveu essas intervenções como violações da Carta das Nações Unidas e pediu que cessem imediatamente. Para Danese, é crucial que as partes envolvidas busquem um diálogo genuíno, sem coerção, e utilizem os instrumentos políticos e jurídicos disponíveis para alcançar uma solução pacífica.
O apelo à paz
Danese enfatizou que o Brasil está comprometido em ser um mediador na crise, reafirmando a intenção do presidente Lula de promover um acordo entre os Estados Unidos e a Venezuela. O embaixador deixou claro que a América do Sul deve permanecer como uma região de paz, ressaltando que o interesse pela prevenção de um conflito não é exclusivo dos países latino-americanos, mas uma preocupação que deve ser compartilhada por toda a comunidade internacional. Ele alertou que um possível conflito poderia ter repercussões globais, afetando a estabilidade da região e do mundo.
Conclusão
A posição do Brasil, expressa por Danese, reflete uma tentativa de buscar soluções diplomáticas em um cenário marcado por tensões. Com a crescente pressão militar dos EUA sobre a Venezuela, a proposta de diálogo e negociação se torna ainda mais necessária para evitar um agravamento da situação, que já é crítica. A comunidade internacional observa atentamente as movimentações, na esperança de que uma resolução pacífica possa ser alcançada.
Fonte: www.moneytimes.com.br
Fonte: Agência Brasil