Encontro entre Galípolo e representante dos EUA ocorre em meio a sanções

Reunião aborda questões institucionais e contexto das sanções da Lei Magnitsky

Gabriel Galípolo se reúne com Gabriel Escobar, enquanto sanções da Lei Magnitsky afetam autoridades brasileiras.

Encontro entre Gabriel Galípolo e Gabriel Escobar destaca sanções da Lei Magnitsky

No dia 26 de novembro de 2025, em Brasília, o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, se reuniu com o encarregado de negócios dos Estados Unidos, Gabriel Escobar. Este encontro ocorre em um contexto de crescente tensão devido às sanções da Lei Magnitsky, que atingem diversas autoridades brasileiras, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Durante a reunião, que teve como objetivo discutir “assuntos institucionais”, também participaram da embaixada americana o assessor econômico Norman Galimba e Adam Goldsmith, representante do Tesouro dos EUA. Do lado brasileiro, além de Galípolo, estavam presentes o diretor de Regulação do BC, Gilneu Vivan, e a diretora de Cidadania, Izabela Moreira Correa.

Contexto das sanções da Lei Magnitsky

As sanções da Lei Magnitsky foram impostas pelo governo dos Estados Unidos em julho deste ano, visando o ministro do STF, Alexandre de Moraes, e sua esposa, Viviane Barci. As justificativas para tais sanções incluem alegações de que as ações de Moraes estariam comprometendo a democracia no Brasil. Como resultado, Moraes enfrentou bloqueios em seus cartões de crédito internacionais, como Visa e Mastercard, o que ilustra as severas repercussões das sanções.

O Banco Central do Brasil é responsável por regular e fiscalizar as instituições que emitem e processam cartões de crédito, o que torna a situação ainda mais delicada. As sanções da Lei Magnitsky são frequentemente utilizadas pelos EUA para agir contra indivíduos que supostamente reprimem denúncias de corrupção e comprometem liberdades fundamentais.

Implicações para as relações Brasil-EUA

O encontro entre Galípolo e Escobar também reflete as complexidades nas relações entre Brasil e Estados Unidos, especialmente em um momento em que as sanções estão em vigor. O governo brasileiro, sob a liderança de Galípolo, busca manter um diálogo aberto com Washington, mesmo frente a estas medidas restritivas. A interação entre ambas as partes pode ser crucial para a definição das próximas etapas nas relações bilaterais.

Além disso, a aplicação da Lei Magnitsky no Brasil ocorreu logo após o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Suprema Corte, o que adiciona outra camada de complexidade ao contexto político atual. A pressão internacional e as sanções podem influenciar não apenas a política interna do Brasil, mas também sua posição no cenário internacional.

Próximos passos e atualizações

O texto sobre os desdobramentos deste encontro e suas implicações ainda está em atualização, refletindo a dinâmica em evolução das relações Brasil-EUA e as repercussões das sanções. A situação permanece em monitoramento, à medida que novos eventos se desenrolam.

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