Empresa alcança crescimento de 9,8% no lucro e destaca avanços em projetos renováveis no terceiro trimestre
Engie Brasil Energia reporta lucro líquido ajustado de R$ 731 milhões no terceiro trimestre de 2025, com avanços em projetos renováveis.
Engie Brasil Energia alcança lucro líquido ajustado de R$ 731 milhões no terceiro trimestre de 2025
Em 1º de dezembro de 2025, a Engie Brasil Energia anunciou um lucro líquido ajustado de R$ 731 milhões no terceiro trimestre (3T25), um crescimento de 9,8% frente ao mesmo período do ano anterior. O resultado positivo reflete a eficiência da gestão operacional e o aumento do volume de energia comercializada, além do desempenho dos empreendimentos de geração e transmissão em andamento.
Receita operacional e Ebitda ajustado apresentam crescimento expressivo no 3T25
No trimestre analisado, a receita operacional líquida da companhia chegou a R$ 3,3 bilhões, representando um incremento de 31,8% na comparação com o 3T24. O Ebitda ajustado também teve uma evolução significativa, alcançando R$ 1,9 bilhão, o que corresponde a um aumento de 12,4%. Esses indicadores evidenciam a disciplina corporativa e o avanço dos projetos da Engie Brasil Energia no Brasil.
Avanços em projetos renováveis impulsionam expansão sustentável da companhia
A empresa destacou a evolução das obras de novos empreendimentos no país como parte de sua estratégia de crescimento sustentável. O Conjunto Eólico Serra do Assuruá, localizado na Bahia, é o maior parque eólico da Engie no mundo, com 188 aerogeradores e 846 MW de capacidade instalada destinados ao Ambiente de Contratação Livre (ACL). O projeto, que demandou investimento de R$ 6 bilhões, aguarda a liberação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para operação comercial plena.
Outro projeto relevante é o Conjunto Fotovoltaico Assú Sol, no Rio Grande do Norte, com obras concluídas em 99,5% até setembro. Com quatro usinas em operação comercial e 12 em testes, o parque solar totaliza 752 MWac de capacidade instalada e deve estar integralmente em operação no primeiro trimestre de 2026, após investimento de R$ 3 bilhões.
Investimentos em transmissão fortalecem infraestrutura para energia renovável no Nordeste
No segmento de transmissão, a Asa Branca Transmissora de Energia recebeu a Licença Prévia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para um dos trechos e suas subestações. As obras civis e mecânicas foram ampliadas, e o empreendimento terá cerca de mil quilômetros, reforçando o escoamento de energia renovável na região Nordeste do país.
Compromisso com expansão e modernização do portfólio de ativos no Brasil
No período, a Engie Brasil Energia investiu R$ 3,6 bilhões, consolidando seu compromisso com a expansão e modernização do portfólio. Deste total, R$ 2,9 bilhões foram aplicados na aquisição das Usinas Hidrelétricas Santo Antônio do Jari e Cachoeira Caldeirão, situadas no Amapá. Aproximadamente R$ 542 milhões foram destinados à construção de novos projetos, incluindo Asa Branca, Assú Sol, Serra do Assuruá, entre outros.
Além disso, R$ 70 milhões investidos tiveram como foco a manutenção e revitalização do parque gerador, enquanto R$ 12 milhões foram aplicados em projetos de modernização das Usinas Hidrelétricas Jaguara e Ponte de Pedra.
Declaração do diretor-presidente ressalta visão de longo prazo e protagonismo na transição energética
Eduardo Sattamini, diretor-presidente da Engie Brasil Energia, afirmou que, apesar de um cenário desafiador no setor elétrico, a empresa mantém sua trajetória de crescimento sustentável e entrega de resultados consistentes. Segundo ele, a combinação de investimentos em projetos renováveis e estratégia corporativa robusta fortalece a competitividade e amplia o papel da companhia na transição energética no Brasil.
