Diagnóstico e implicações do câncer de pele

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi diagnosticado com carcinoma de células escamosas, um tipo de câncer de pele.

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi diagnosticado com carcinoma de células escamosas “in situ”, um câncer de pele superficial, após exames que verificaram lesões suspeitas em seu corpo. O boletim médico foi divulgado pelo Hospital DF Star, em Brasília. Essa condição ocorre na camada mais externa da pele, apresentando raras chances de metástases, embora em estágios avançados possa se espalhar para outros órgãos.

O que é o carcinoma de células escamosas?

Essa lesão é considerada pré-maligna e requer remoção cirúrgica, com altas chances de cura se completamente retirada. Segundo a oncologista Gabrielle Scattolin, a remoção precoce resulta em um bom prognóstico, mas podem ocorrer sequelas estéticas dependendo da extensão da lesão. É importante ficar atento a alterações na pele, como o surgimento de novas pintas ou mudanças em características existentes.

Fatores de risco e prevenção

A exposição solar é um fator crítico, com estudos indicando que nove de cada dez casos de melanoma estão relacionados à radiação UV. Para prevenir o câncer de pele, recomenda-se ficar à sombra nos horários de maior incidência solar, usar roupas adequadas, óculos de sol, chapéus de abas largas e aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30. A lesão típica do carcinoma é geralmente vermelho-amarronzada e pode se assemelhar a ferimentos comuns, como os causados por dermatite.

Acompanhamento e cuidados

Bolsonaro, que ainda está com pontos do procedimento cirúrgico, deve retornar ao hospital em duas semanas para a retirada dos mesmos. O boletim médico indica que ele será monitorado por especialistas e reavaliado constantemente. O acompanhamento médico é essencial para garantir a recuperação e a saúde do ex-presidente.