Entrega de pistola por drone em presídio: o caso Nego Jackson

Reprodução/GHZ

Crime e tecnologia se cruzam em tragédia dentro da penitenciária.

A pistola usada para matar Nego Jackson foi entregue por um drone, revelando fragilidades no sistema prisional.

A tecnologia e a fragilidade do sistema prisional

A recente entrega de uma pistola por um drone dentro da Penitenciária Estadual de Canoas levanta sérias questões sobre a segurança nas unidades prisionais do Brasil. O crime, que resultou na morte de Nego Jackson, um conhecido líder de organização criminosa, expõe as vulnerabilidades que facilitam a entrada de armas em ambientes que deveriam ser controlados.

O crime em detalhes

Nego Jackson foi assassinado em 23 de novembro de 2024, e imagens mostram o momento em que a pistola é entregue no presídio, um dia antes do homicídio. O uso de drones para transportar armas é uma nova realidade que demonstra como a tecnologia pode ser utilizada para facilitar atividades criminosas, mesmo em locais de alta segurança. A Polícia Civil revelou que os detentos envolvidos no crime se comunicaram por sinais de luz e rádio, coordenando a entrega da arma em um local isolado.

O papel da tecnologia

O drone, que conseguiu driblar o bloqueio de sinal de celular da área de isolamento, trouxe à tona a necessidade de um sistema de segurança mais robusto. A análise do Instituto-Geral de Perícias (IGP) confirmou que o equipamento caiu perto da cela dos suspeitos, que usaram cabos de vassoura para puxar a arma para dentro.

A investigação e suas implicações

Dois presos, Rafael Telles da Silva e Luis Felipe de Jesus Brum, foram indiciados por homicídio triplamente qualificado e porte ilegal de arma de uso restrito. O crime ocorreu em um espaço destinado a manter isolados líderes de facções rivais, mas a fragilidade do sistema permitiu que os acusados realizassem a ação com relativa facilidade. A audiência do caso está agendada para fevereiro de 2026, e o Ministério Público já apresentou a denúncia.

Reflexão sobre a segurança nas penitenciárias

Além do impacto direto da entrega da pistola, o caso de Nego Jackson leva a uma reflexão profunda sobre as condições do sistema prisional brasileiro. Ele próprio havia denunciado, em carta, a vulnerabilidade da estrutura da penitenciária, apontando que membros de facções rivais eram mantidos em proximidade, apenas separados por portinholas. Essa situação evidencia a necessidade urgente de reformas e a implementação de medidas de segurança mais eficazes para evitar que tragédias como esta se repitam.

Fonte: baccinoticias.com.br

Fonte: Reprodução/GHZ

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