Envelhecer com saúde e vitalidade é um desejo comum, mas a perspectiva do futuro também suscita preocupações importantes entre os brasileiros. Um novo levantamento revela os principais receios ligados à passagem do tempo, abrangendo desde a aparência física até a manutenção da autonomia e o estilo de vida.

O estudo, divulgado pela empresa Vhita, especializada em suplementos e vitaminas para o público com mais de 60 anos, identificou os cinco maiores medos dos brasileiros em relação ao envelhecimento. A pesquisa ouviu 500 adultos de diferentes faixas etárias, com um índice de confiabilidade de 95% e margem de erro de 3,3 pontos percentuais.

Os resultados apontam que as limitações físicas lideram a lista de preocupações, afetando 71% dos entrevistados. Em seguida, a perda de memória (66%), a falta de autonomia (58%), o medo de depender de outros (48%) e a dificuldade em manter hábitos saudáveis (35%) completam o ranking dos principais receios.

Curiosamente, o levantamento também revela que 58% dos participantes concordam que o envelhecimento é um processo natural e positivo. Esse dado demonstra uma crescente conscientização sobre a importância de encarar a velhice com otimismo e proatividade, buscando hábitos que promovam o bem-estar físico e mental.

“Mudar a forma como falamos sobre a velhice também faz diferença para construir uma imagem mais positiva”, orienta o neuropsicólogo Bruno Leonel, da Inself Neuropsicologia Avançada. “Quando mostramos que os idosos podem ser ativos, criativos, divertidos, amorosos e inspiradores, mudamos o imaginário coletivo.”

A pesquisa ainda destaca que cinco em cada dez entrevistados já estão adotando novos hábitos de autocuidado, visando uma terceira idade mais saudável e com qualidade de vida. Essa busca por um envelhecimento ativo e consciente reflete uma mudança de mentalidade e um crescente interesse em investir no bem-estar a longo prazo.