Especialistas analisam os riscos de impactos na Terra

Uma erupção solar de classe M3.5 foi registrada em 4 de novembro, levantando preocupações sobre tempestades geomagnéticas.

No dia 4 de novembro, o Sol registrou uma erupção solar de classe M3.5, levantando preocupações sobre as consequências na Terra. Este fenômeno, identificado na faixa de raios-X por especialistas do Instituto de Geofísica Aplicada (IAG), demonstra a crescente atividade solar conforme o ciclo atinge seu ápice. A erupção, que ocorreu na mancha solar 4274, durou cerca de 25 minutos e pode ser seguida por uma emissão de plasma, conhecida como ejeção de massa coronal (CME).

Impactos potenciais das erupções solares

Erupções solares de grande magnitude, como essa, são cruciais para a meteorologia espacial. Caso as partículas carregadas atinjam a Terra, a interação com o campo magnético pode gerar tempestades geomagnéticas. A atividade da mancha solar 4274 indica um aumento na frequência de eventos solares significativos, com o ciclo solar atual se aproximando do seu máximo em 2025, o que pode resultar em fenômenos mais potentes.

Riscos para a tecnologia terrestre

As tempestades geomagnéticas podem causar interrupções em sistemas de comunicação e navegação, afetando sinais GPS essenciais para operações aéreas e terrestres. Além disso, a radiação extra pode sobrecarregar transformadores elétricos, levando a riscos de falhas na rede elétrica. Satélites em órbita também estão em risco, pois a radiação elevada pode danificar sua eletrônica e aumentar a resistência atmosférica, exigindo correções de altitude que consomem combustível.

Preparações e previsões

A comunidade científica está atenta e aprimorando modelos de previsão para mitigar os riscos associados a eventos solares. Especialistas continuam a monitorar a mancha solar 4274 e as possíveis consequências de futuras erupções. A atenção é necessária para proteger as infraestruturas essenciais e garantir a continuidade da conectividade moderna.

Fonte: www.mixvale.com.br