Erupção solar de classe M3.5 é registrada e especialistas alertam para riscos

source «Laboratory of Solar Astronomy»

Intensificação solar e possíveis consequências para a Terra são analisadas

Na última segunda-feira, 4 de novembro, o Sol registrou uma erupção solar de classe M3.5, levantando preocupações sobre possíveis tempestades geomagnéticas.

Erupção solar de classe M3.5 é registrada

Na última segunda-feira, 4 de novembro, o Sol registrou uma nova intensificação de sua atividade com uma erupção solar de classe M3.5. O fenômeno, detectado na faixa de raios X por especialistas do Instituto de Geofísica Aplicada (IAG), demonstra a crescente potência dos eventos estelares à medida que o ciclo solar atinge seu pico. A erupção ocorreu na região da mancha solar 4274 (N22E72), com duração aproximada de 25 minutos, gerando preocupações sobre os possíveis desdobramentos na Terra.

Impactos da erupção solar

Eventos dessa magnitude são cruciais para o clima espacial. A erupção pode ser seguida pela emissão de uma grande nuvem de plasma, conhecida como ejeção de massa coronal (EMC). Caso essas partículas carregadas atinjam a Terra, a interação com o campo magnético pode gerar tempestades geomagnéticas. A classificação das erupções solares utiliza uma escala logarítmica para categorizar a intensidade da radiação de raios X, e as erupções de classe M são consideradas de média a forte intensidade.

Riscos tecnológicos

As consequências de uma tempestade geomagnética resultante de uma erupção M3.5 ou superior podem ser diversas, afetando a infraestrutura tecnológica global. A interação do plasma solar com o campo magnético terrestre induz correntes elétricas no solo, representando riscos para transformadores em redes elétricas de longa extensão. Sistemas de comunicação e navegação também são vulneráveis, pois a radiação extra pode distorcer ou interromper sinais de GPS.

Vigilância e previsões

Especialistas em vigilância espacial continuam a monitorar de perto a mancha solar 4274. As correções de altitude necessárias para satélites em órbita baixa, devido ao aumento do arrasto atmosférico provocado pela radiação solar, também são uma preocupação. A comunidade científica global atua no aprimoramento de modelos de previsão para mitigar esses riscos e proteger os ativos espaciais essenciais para a conectividade moderna.

Fonte: www.mixvale.com.br

Fonte: source «Laboratory of Solar Astronomy»

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