Movimentos de Moscou e Washington evocam temores de uma nova corrida armamentista
31 de outubro de 2025 marca um novo capítulo nas tensões nucleares entre Rússia e EUA, com Putin e Trump escalando a retórica bélica.
Em 31 de outubro de 2025, o mundo observa com apreensão os movimentos de Moscou e Washington, onde Putin e Trump escalarm a retórica nuclear, evocando temores de uma nova corrida armamentista. Nos últimos dias, o líder russo exibiu drones atômicos e mísseis “invencíveis”, enquanto o presidente dos Estados Unidos ordenou a retomada de testes nucleares pela primeira vez em mais de três décadas.
Movimentos dos líderes
Em um discurso, Trump justificou a ação, afirmando que busca “igualar as condições” com Rússia e China, que estariam modernizando seus arsenais. Poucas horas antes, Putin celebrava o sucesso do teste do Poseidon, um drone submarino capaz de gerar tsunamis radioativos e atacar cidades costeiras inimigas. “Em termos de velocidade e profundidade, não há nada comparável em nenhum lugar do mundo”, declarou Putin, enfatizando o potencial destrutivo da nova arma.
O impacto na geopolítica
A retomada dos testes nucleares pelos EUA representa uma ruptura com mais de 30 anos de política de contenção, que se baseou em um tratado de proibição informal. Enquanto isso, a Rússia, que já havia revogado sua ratificação do CTBT, se posiciona de forma a desestabilizar ainda mais o equilíbrio nuclear global. A tensão entre as duas potências reacende medos de uma nova corrida armamentista, com cerca de 90% das ogivas nucleares do planeta concentradas entre elas.
Consequências da retórica bélica
De acordo com o analista político Victor Missiato, a escalada militar, embora ainda retórica, já tem efeitos concretos, refletindo mudanças nas forças globais. A guerra na Ucrânia e a anexação da Crimeia em 2014 são vistas como catalisadores dessa nova era de hostilidade militar. O papel dos Estados Unidos na arena internacional, consolidado após a Segunda Guerra Mundial, continua a influenciar os conflitos regionais e a dinâmica de poder global.
A situação atual exige cautela e diálogo, pois os desdobramentos podem ter impactos duradouros sobre a segurança mundial.
 
				 
											 
                     
								 
								 
								