Fraude de R$ 5 milhões, prisões e renúncias marcam a competição na Tailândia
A edição de 2025 do Miss Universo foi marcada por fraudes, prisões e polêmicas sem precedentes.
Miss Universo 2025: uma edição marcada por escândalos
A edição de 2025 do Miss Universo, realizada na Tailândia, rapidamente se tornou a mais controversa da história do concurso. Com mais de 120 candidatas e uma programação que se estendeu por três semanas, a disputa culminou em uma cerimônia realizada em Bangkok, onde a mexicana Fátima Bosch, de 25 anos, foi coroada. No entanto, a polêmica e os escândalos que cercaram a competição ofuscaram a vitória da nova rainha da beleza.
Conflito entre diretoria e candidatas gera repercussão
Um dos primeiros episódios que chamaram a atenção aconteceu no dia 4 de novembro, quando Nawat Itsaragrisil, diretor do Miss Universo na Ásia e Oceania, ofendeu publicamente Fátima Bosch durante uma transmissão ao vivo. Ele a chamou de “estúpida” por não promover adequadamente o país anfitrião, provocando uma onda de solidariedade entre as outras concorrentes. O vídeo do incidente viralizou, alcançando até a presidente do México, Claudia Sheinbaum, que elogiou a postura da candidata em se defender. A situação teve repercussões, e a organização global do concurso repudiou a conduta do diretor.
Queda grave de Miss Jamaica e suas consequências
Outro momento dramático ocorreu em 19 de novembro, quando Gabrielle Henry, representante da Jamaica, sofreu uma queda grave durante um desfile preliminar. A modelo precisou ser retirada em uma maca e levada para a UTI, resultando em sua retirada do concurso. A organização do Miss Universo emitiu um comunicado, mantendo sigilo sobre seu estado de saúde, mas garantiu que tomou medidas imediatas para o bem-estar da participante.
Renúncias de jurados e suspeitas de manipulação
Com a aproximação da final, a tensão aumentou ainda mais. Dois jurados renunciaram repentinamente, levantando suspeitas sobre a integridade do concurso. Omar Harfouch alegou que um grupo secreto já havia pré-selecionado as semifinalistas, enquanto Claude Makélélé abandonou o cargo por motivos pessoais. A organização se defendeu, afirmando que todos os procedimentos estavam sendo seguidos corretamente.
Escândalo de fraude de R$ 5 milhões
A situação se agravou quando a Justiça tailandesa emitiu um mandado de prisão contra Jakapong Jakrajutatip, coproprietária do Miss Universo, sob suspeita de envolvimento em um esquema de fraude que teria lesado investidores em cerca de R$ 5 milhões. Esse episódio adicionou uma camada de gravidade à já conturbada edição do concurso.
Renúncias pós-evento e a crise continua
Após a cerimônia de coroação, novas renúncias se tornaram públicas. Olivia Yacé, da Costa do Marfim, e Brigitta Schaback, da Estônia, abandonaram seus títulos, citando desacordos com a direção do concurso e reafirmando seu compromisso com os princípios de empoderamento feminino. Essas desistências só aumentaram a turbulência em torno do evento.
A edição de 2025 do Miss Universo não apenas trouxe à tona questões sobre a gestão do concurso, mas também refletiu a fragilidade das relações entre participantes e organizadores, marcando um capítulo sombrio na história do evento.
Fonte: www.purepeople.com.br
Fonte: Polêmica Miss Universo 2025