O fotógrafo australiano Ben Alldridge alcançou um feito notável ao registrar um marsupial com a pele brilhando intensamente em meio à escuridão de uma floresta na Tasmânia. A imagem, de beleza singular, não apenas capturou um fenômeno raro, mas também garantiu a Alldridge o prestigiado Prêmio de Fotografia Científica Beaker Street de 2025, entregue neste mês, consagrando seu talento e dedicação.
Em suas redes sociais, Alldridge expressou sua emoção e descreveu a experiência como surreal. “Acredito que esta seja a primeira fluorescência documentada da espécie em ambiente selvagem, ou, pelo menos, uma das imagens mais nítidas já registradas”, declarou o fotógrafo, evidenciando a importância científica e o ineditismo de seu trabalho. A persistência foi fundamental para a conquista da imagem.
A peculiaridade do marsupial reside na capacidade de sua pele, originalmente marrom com manchas brancas, de absorver luz ultravioleta e reemitir em um comprimento de onda diferente. Esse processo resulta em um efeito luminoso impressionante, como o capturado por Alldridge, que utilizou luz UV invisível para revelar o brilho do mamífero no escuro, revelando a beleza oculta da natureza.
A jornada até o registro perfeito foi longa e exigiu doze meses de dedicação, culminando em 2024 com a captura dessa imagem extraordinária. O prêmio recebido é um reconhecimento do talento, da paciência e do olhar atento de Alldridge, que soube revelar um espetáculo raro e fascinante do mundo natural.