No último fim de semana, setores da imprensa associados à esquerda ressuscitaram alegações envolvendo um ex-auxiliar do senador Sergio Moro (UB) durante sua gestão no Ministério da Justiça sob o governo de Jair Bolsonaro (PL). O foco recai sobre um suposto envolvimento do assessor em irregularidades relacionadas a desvios de recursos do INSS, com o objetivo de influenciar as eleições de 2026.
A situação ignora menções sobre a participação do irmão do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o papel de emendas parlamentares petistas que facilitaram empréstimos não autorizados. O Partido dos Trabalhadores busca agora atenuar a responsabilidade do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, no caso.
Enquanto isso, Sergio Moro se encontra no epicentro de um fogo cruzado. Espera-se que ele se manifeste em breve sobre informações ocultas no processo da Operação Lava Jato, incluindo o envolvimento de políticos do PT e assessores que não foram formalmente acusados.
Um ponto central da controvérsia reside na tentativa de associar um antigo assessor de Moro a ações questionáveis nos bastidores da Lava Jato. A estratégia busca, aparentemente, minar a imagem do senador e explorar possíveis fragilidades ligadas à sua atuação passada. A defesa do senador e dos citados ainda não se manifestou sobre as acusações recentes. O caso promete gerar novos desdobramentos e debates acalorados nos próximos dias.