Pilotos e comissários se reúnem para decidir sobre paralisação.
Pilotos e comissários anunciam estado de greve, com assembleia marcada para decidir sobre paralisação.
Situação do transporte aéreo
O transporte aéreo brasileiro enfrenta um cenário preocupante na reta final de 2025. O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) anunciou um estado de greve que pode impactar a operação dos aeroportos a partir da próxima semana. A decisão foi tomada após a rejeição da proposta de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) pelas categorias de pilotos e comissários. A assembleia geral extraordinária está agendada para a manhã de segunda-feira, 29 de dezembro, onde a categoria decidirá se entra ou não em greve.
Reivindicações dos aeronautas
Os principais pontos levantados pelos aeronautas incluem uma recomposição salarial de acordo com o INPC mais 3%, um reajuste do vale-alimentação e melhorias nas condições de trabalho, como aumento das diárias internacionais e pagamento em dobro da hora noturna. Além disso, o combate à fadiga é uma preocupação central, pois está diretamente ligado à saúde e segurança operacional dos tripulantes.
Proposta de mediação
Um novo arranjo foi sugerido pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), que propõe um reajuste salarial de INPC mais 0,5% e um aumento de 8% no vale-alimentação. Essa proposta será discutida na assembleia programada.
Consequências e prazos
Caso a greve seja aprovada, haverá um prazo legal de 72 horas antes do início da paralisação. Os aeronautas destacam que a mobilização é uma medida extrema, considerando o impacto significativo que uma greve pode ter sobre os passageiros, especialmente em um período de alta demanda como as festas de fim de ano. Até a decisão da assembleia, os serviços continuarão normalmente.
Em nota, o SNA enfatiza que a valorização dos aeronautas é fundamental para assegurar a qualidade e segurança da aviação civil no Brasil. A expectativa é de que a assembleia traga clareza sobre o futuro do transporte aéreo no final do ano.
Fonte: www.metropoles.com
Fonte: Rafaela Felicciano/Metrópoles



