Estado de saúde dos policiais baleados na megaoperação no Rio

m, os detidos na megaoperacao sao levados para a Cidade da Policia

Atualização sobre os feridos durante ação contra o Comando Vermelho

Treze policiais baleados durante confrontos em operação no Rio seguem internados, com dois em estado grave.

Em 30 de outubro de 2025, treze policiais foram baleados durante confrontos com integrantes do Comando Vermelho (CV) na megaoperação deflagrada nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro. Até esta quinta-feira, os agentes permanecem internados em unidades de saúde da capital fluminense, com dois deles em estado grave.

Detalhes dos feridos

Nove militares da Polícia Militar (PMERJ) estão recebendo atendimento no Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), localizado no Estácio. Os demais, quatro agentes da Polícia Civil (PCERJ), estão internados no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Entre os feridos está o delegado Bernardo Leal Anne Dias, que precisou de uma cirurgia após ser baleado na veia femoral, resultando na amputação de sua perna.

Contexto da operação

A operação, considerada a mais letal da história do Rio e do Brasil no século 21, resultou na morte de quatro policiais, incluindo dois do Bope e dois da Polícia Civil, e deixou 121 mortos ao longo dos confrontos, segundo dados revisados do Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto. A mobilização envolveu cerca de 2,5 mil policiais civis e militares, com o objetivo de conter a expansão territorial do Comando Vermelho e cumprir 100 mandados de prisão.

A resposta das autoridades

O governo do Rio, através da PMERJ e da PCERJ, expressou seu pesar pelas perdas e reforçou que não tolerará ataques contra seus agentes. O governador Cláudio Castro classificou a operação como um marco no combate ao crime organizado, chamando os responsáveis de “narcoterroristas”.

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