Escultura do ex-presidente foi severamente danificada em museu do Texas
Estátua de cera de Trump é retirada de museu após ser alvo de agressões constantes.
Estátua de cera de Trump retirada após danos irreparáveis
A estátua de cera de Donald Trump, que estava em exibição no museu Louis Tussaud, em San Antonio, Texas, foi retirada devido a agressões frequentes de visitantes. O rosto do modelo sofreu danos irreparáveis, com profundo arranhões e marcas, tornando-o completamente irreconhecível.
Funcionários do museu relataram que a figura foi alvo de socos e tapas de forma repetida e que a situação se tornou insustentável. Clay Stewart, gerente regional da Ripley Entertainment, mencionou que figuras de personalidade polêmica frequentemente enfrentam reações intensas, e a estátua de Trump não foi exceção.
Agressões de visitantes
Não é incomum que figuras de líderes políticos enfrentem hostilidade, conforme explicou Suzanne Smagala-Potts, porta-voz da Ripley. De acordo com ela, outros ex-presidentes, como Barack Obama e George Bush, também sofreram ataques em suas estátuas. Entretanto, a magnitude da agressão sofrida pela estátua de Trump superou todas as expectativas.
Após o incidente, a empresa decidiu retirar a escultura da exibição, uma vez que o constrangimento que ela poderia causar aos visitantes e aos restauradores se tornou um fator decisivo. A estátua será enviada para restauração, mas não há previsões de que retorne ao museu em um futuro próximo.
Reações do público
A situação gerou uma variedade de reações entre os visitantes. Enquanto alguns apoiavam a remoção, outros expressaram tristeza pela perda de uma obra que poderia ter servido como uma peça de entretenimento e reflexão sobre a cultura política atual. A retirada da escultura levanta questões sobre a responsabilidade dos museus em representar figuras tão polarizadoras.
O futuro das estátuas de cera
A Ripley Entertainment, responsável pela administração do museu, não confirmou se outras estátuas de figuras públicas também foram removidas devido a danos. O incidente ressalta a relação complexa entre arte, política e a resposta do público. Com a figura de Trump sendo um símbolo tão divisivo, a questão permanece sobre como lidar com a representação de líderes em contexto artístico.
Diante de tais circunstâncias, resta questionar: até que ponto o público deve ter liberdade de ação sobre as obras de arte, especialmente aquelas que representam figuras controversas? A arte deve ser um espaço seguro de expressão ou um campo de batalha para disputas culturais?
Fonte: baccinoticias.com.br
Fonte: Agência


