Análise das opções de pneus para a corrida em São Paulo
Análise sobre a estratégia de pneus para o GP do Brasil, destacando a exclusão de um composto devido às condições da pista.
Neste domingo, 22 de outubro de 2023, São Paulo recebe o GP do Brasil, onde as equipes de Fórmula 1 vão priorizar os compostos de pneus mais macios devido às condições climáticas desfavoráveis. Com temperaturas ao redor de 20°C e previsão de pouca luz solar, o diretor de motorsport da Pirelli, Mario Isola, confirmou que o composto duro (C2) não será uma opção viável para a corrida.
Condições de pista e opções de pneus
As baixas temperaturas e a umidade do asfalto resultam em uma pista “verde”, com baixa aderência, tornando o composto duro incapaz de funcionar adequadamente. As equipes devem se concentrar nas combinações de pneus macios (C3 e C4). Isola menciona que estratégias de uma parada (soft/medium) são teoricamente as mais rápidas, mas também muito marginais em termos de desgaste.
Estratégias de parada
Para uma estratégia de uma parada, a janela de pit stop deve ocorrer entre as voltas 24 e 30. Se a equipe não conseguir implementar essa estratégia, opções como soft/medium/medium ou soft/medium/soft se tornam viáveis. Embora a estratégia soft/medium/medium seja ligeiramente mais rápida, o tráfego durante a corrida pode impactar o desempenho. Portanto, as equipes precisam ser estratégicas na gestão dos pneus e na escolha das combinações para maximizar a performance na pista.
Gestão de pneus e previsões
Apesar das dificuldades, a gestão dos pneus deve ser relativamente simples, com Mario Isola afirmando que não houve graining ou abrasão significativa. O desafio principal será manter os pneus dentro da janela de funcionamento ideal, considerando a degradação térmica. Com um dia desafiador pela frente, a estratégia dos pneus será determinante para o sucesso das equipes no GP do Brasil.
Fonte: www.autosport.com
Fonte: Lando Norris, McLaren