Documento revela a falta de ameaça russa e foca na erasure civilizacional na Europa
Moscovo considera a nova Estratégia de Segurança dos EUA similar à sua visão, destacando a erasure civilizacional na Europa.
Como a nova Estratégia de Segurança dos EUA reflete a visão da Rússia
A nova Estratégia de Segurança Nacional dos EUA, divulgada pelo presidente Donald Trump, foi recebida positivamente por Moscovo. Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, o documento é “largamente consistente” com a perspectiva russa. Essas declarações surgem em meio a uma análise das prioridades delineadas na estratégia, que incluem a crítica ao papel da União Europeia na política global.
Críticas à União Europeia e suas implicações
O relatório chamou a atenção ao afirmar que a Europa enfrenta uma ameaça de “erasure civilizacional” e não menciona a Rússia como uma força adversária. Ao invés disso, critica a UE por obstruir os esforços dos EUA para resolver conflitos, sugerindo que o retorno da estabilidade estratégica seria essencial para a recuperação das economias europeias. Essa abordagem gerou preocupações em analistas e autoridades europeias, que perceberam um potencial enfraquecimento na resposta conjunta ao agressor russo.
Políticas de imigração e liberdade de expressão
Além disso, a Estratégia de Segurança aborda a questão da imigração e da liberdade de expressão, mencionando a necessidade de combater a “influência estrangeira” e rejeitar a prática de “censura” que, segundo o documento, a UE promove. Essa retórica levantou questões entre muitos responsáveis, que argumentam que tais tópicos não deveriam ser parte da agenda de segurança nacional, especialmente em um momento em que a relação transatlântica é crítica para a segurança da NATO.
Relação EUA e partidos europeus
O documento também reforça a ideia de que os EUA devem apoiar partidos europeus considerados patrióticos, destacando a importância de revitalizar a identidade ocidental. Essa ênfase na colaboração com grupos de direita na Europa, como o partido AfD na Alemanha, levanta preocupações sobre a influência americana nas democracias europeias. Críticos apontam que essa estratégia pode criar divisões maiores dentro das sociedades europeias.
Reações da comunidade internacional
As reações de legisladores americanos, como o representante Jason Crow, foram de forte desaprovação. Ele descreveu a nova estratégia como “catastrófica para a posição da América no mundo”, enquanto outros expressaram que a abordagem pode minar décadas de diplomacia e cooperação. Assim, a estratégia não só redefine as prioridades de segurança dos EUA, mas também suas relações com aliados tradicionais, com repercussões potenciais na ordem global.
Implicações futuras
À medida que a estratégia se desencadeia, fica clara a intenção dos EUA de moldar o futuro da política europeia, o que pode resultar em um descompasso significativo entre as expectativas dos aliados e as estratégias americanas. A crítica direta à UE e a promoção de uma perspectiva mais favorável à Rússia pode transformar a natureza dos diálogos e negociações em andamento entre Washington e Bruxelas, exigindo uma reavaliação das alianças e das prioridades políticas em um mundo em constante mudança.
Fonte: www.bbc.com
Fonte: s US President Donald Trump (right


