Lançamento de processo contra a Tesla revela falhas no design do veículo
Krysta Michelle Tsukahara, estudante de 19 anos, foi vítima de um acidente fatal em uma Tesla Cybertruck que pegou fogo.
Estudante morre em acidente com Cybertruck
Um acidente envolvendo uma Tesla Cybertruck, que resultou na morte de Krysta Michelle Tsukahara, de 19 anos, ocorreu em Piedmont, Califórnia, em novembro passado. A jovem foi uma das três vítimas fatais após o veículo colidir com uma árvore a alta velocidade e pegar fogo, segundo a ação judicial movida por seus pais contra a montadora. Eles afirmam que a Tesla, sob a direção de Elon Musk, estava ciente de um defeito de design que dificultou a abertura das portas do veículo durante o incêndio.
Detalhes do acidente
Krysta estava acompanhada de dois amigos, Soren Dixon e Jack Nelson, ambos também falecidos no acidente. Os três eram recém-formados da Piedmont High School e estavam voltando para casa durante o feriado de Ação de Graças. O pai de Krysta declarou que sua filha sofreu ferimentos leves, mas que não conseguiu escapar do incêndio devido à falha das portas elétricas, que não se abriram quando a bateria pegou fogo. A ação judicial alega que a falta de um sistema de liberação manual acessível resultou na morte da jovem.
Reações e consequências
A família apresentou uma queixa formal em abril e, recentemente, uma versão revisada da ação por morte culposa. O advogado da família, Roger Dreyer, enfatizou que “a morte de Krysta poderia ter sido evitada” se a Tesla tivesse implementado um design mais seguro. O acidente também chamou a atenção das autoridades, que iniciaram investigações sobre as reclamações de falhas em veículos da Tesla relacionados ao funcionamento das portas e à segurança dos passageiros.
Investigação em andamento
As investigações preliminares da Patrulha Rodoviária da Califórnia indicaram que a velocidade excessiva e a intoxicação de Soren Dixon, que dirigia o veículo, foram fatores cruciais para a perda de controle do Cybertruck. Dixon tinha uma concentração de álcool no sangue superior ao limite legal e substâncias ilícitas em seu sistema. A tragédia levanta questões sobre a segurança dos automóveis elétricos e a responsabilidade das montadoras em garantir a proteção dos ocupantes.