O etarismo como obstáculo à longevidade, afirma ativista

Ashton Applewhite discute a importância de combater o preconceito etário para melhorar a qualidade de vida

Ativista Ashton Applewhite defende combate ao etarismo para melhorar a expectativa de vida.

O etarismo como obstáculo à longevidade

A ativista Ashton Applewhite, autora do livro “This chair rocks: A manifesto against ageism”, defende que combater o etarismo é fundamental para aumentar a expectativa e a qualidade de vida. Em sua fala no 18º Fórum da Longevidade, realizado na terça-feira (21), ela enfatizou que o etarismo se alimenta da negação do envelhecimento, afirmando que todos estão envelhecendo desde o nascimento.

Impactos do etarismo na saúde

Applewhite explicou que a associação do envelhecimento a algo negativo pode afetar fisicamente as pessoas. Estudos mostram que uma atitude positiva em relação à idade pode levar a uma recuperação mais rápida e a uma vida mais longa e saudável. Ela também alertou que é impossível discutir os efeitos do etarismo sem considerar outras formas de discriminação, que incluem desafios enfrentados por mulheres, pessoas não-brancas e com deficiência.

Um mundo melhor para todos

A ativista concluiu que ao melhorar o mundo para os mais velhos, todos se beneficiam, tornando-o um lugar mais inclusivo e saudável para todos. O etarismo, segundo Applewhite, não é apenas um problema para os idosos, mas um reflexo de como a sociedade encara a vida e a dignidade humana em todas as idades.

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