EUA atacam navio rebelde colombiano e Trump critica Petro

Pool via REUTERS

Secretário de Defesa dos EUA confirma ataque a embarcação associada a grupo rebelde; Trump classifica Petro como "líder do tráfico"

EUA atacam navio ligado a grupo rebelde colombiano; Trump critica o presidente Petro como "líder do tráfico".

EUA atacam navio rebelde colombiano

Forças dos Estados Unidos atacaram uma embarcação associada a um grupo rebelde esquerdista colombiano, informaram autoridades. Na sexta-feira, o secretário de Defesa, Pete Hegseth, anunciou que a operação resultou na destruição da embarcação e na morte de três pessoas. O ataque ocorreu na área de responsabilidade do USSOUTHCOM, que abrange o Caribe, e a embarcação estava ligada ao grupo Exército de Libertação Nacional, envolvido no contrabando de drogas.

Reação de Trump e o impacto nas relações

O presidente Donald Trump, por sua vez, acusou o presidente colombiano, Gustavo Petro, de ser um “líder do tráfico de drogas ilegais” e anunciou a interrupção de pagamentos à Colômbia. Trump alegou que a produção de drogas resulta em morte e caos nos EUA, embora não tenha especificado quais pagamentos seriam afetados. As relações entre Bogotá e Washington estão tensas desde que Trump reassumiu o cargo, especialmente após a revogação do visto de Petro.

Críticas às ações militares dos EUA

Diversos especialistas e ativistas de direitos humanos criticaram os ataques dos EUA, considerando-os uma violação dos direitos humanos. A Anistia Internacional descreveu as ações como assassinato em alto mar. Recentemente, Petro também mencionou que um dos ataques teria atingido uma embarcação colombiana, uma alegação que o governo dos EUA negou.

Desafios contínuos na Colômbia

A Colômbia ainda enfrenta sérios problemas com o cultivo de drogas. O presidente Petro havia prometido uma abordagem integrada, combinando ações sociais e militares, mas os resultados têm sido insatisfatórios. Em setembro, Trump incluiu a Colômbia entre os países que supostamente falharam em cumprir acordos antinarcóticos, aumentando as tensões entre os dois países.

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