EUA impõem sanções a sobrinhos de Cilia Flores, esposa de Maduro

Novas medidas afetam três familiares de Maduro por supostos vínculos com tráfico de drogas

EUA impõem sanções a sobrinhos de Maduro, acusados de tráfico internacional de drogas.

EUA aplicam sanções contra sobrinhos de Maduro

Na última quinta-feira (11/12), o governo dos Estados Unidos anunciou uma nova rodada de sanções contra a Venezuela, focando em três sobrinhos de Cilia Flores, esposa do presidente Nicolás Maduro. Os sancionados, Efrain Antonio Campo Flores, Franqui Francisco Flores de Freitas e Carlos Erik Malpica Flores, estão sendo acusados de envolvimento com o tráfico internacional de drogas, uma medida que intensifica a já tensa relação entre Washington e Caracas.

O Departamento do Tesouro dos EUA classificou os três como “narco-sobrinhos” em seu comunicado, referindo-se a alegações que ligam Maduro à chefia do cartel de Los Soles. Essa designação revela a preocupação dos EUA com a criminalidade organizada associada ao governo venezuelano.

Sanções adicionais contra o setor petrolífero

Além das sanções impostas aos sobrinhos de Maduro, os EUA também anunciaram restrições a seis embarcações e empresas de transporte marítimo que atuam no setor petrolífero da Venezuela. As sanções são uma resposta a informações de que essas entidades estão envolvidas em atividades ilegais que beneficiam o governo de Maduro.

O empresário panamenho Ramon Carretero Napolitano foi outro alvo das sanções, o que demonstra a intenção dos EUA de cortar as conexões financeiras que sustentam o regime venezuelano. Essas medidas vêm à tona em um contexto de crescente pressão para que Maduro se afaste do poder.

Operação militar no Caribe

As sanções coincidem com uma operação militar dos EUA no Caribe, onde um navio petroleiro foi apreendido por transportar “petróleo sancionado” da Venezuela e do Irã. Segundo a procuradora-geral dos EUA, Pamela Bondi, esta ação está ligada a um esforço mais amplo para combater o tráfico de drogas e o financiamento de organizações terroristas.

O navio em questão pertence a uma empresa que já está sob sanções e está supostamente envolvido em uma “rede ilícita de transporte de petróleo”. Apesar disso, até o momento, as autoridades americanas não apresentaram provas concretas para apoiar essas alegações.

Aumento da tensão entre EUA e Venezuela

As ações dos EUA aumentaram ainda mais a tensão na América Latina e Caribe, com repercussões significativas para o governo de Maduro. Desde o início do ano, a administração Trump é crítica em relação ao presidente venezuelano, acusando-o de liderar um cartel de drogas internacional. O cartel de Los Soles foi recentemente inserido na lista de organizações terroristas dos EUA, e essa classificação abre espaço para futuras operações militares na região sob a justificativa de combate ao terrorismo.

Essas iniciativas refletem uma estratégia americana mais agressiva em relação à Venezuela e sinalizam um desejo de forçar mudanças na liderança do país. Enquanto isso, Maduro continua a resistir às pressões externas, prometendo se manter no poder apesar das sanções e da crescente oposição interna.

A aplicação dessas sanções tem o potencial de exacerbar ainda mais as já tensas relações entre os Estados Unidos e a Venezuela, criando um cenário complexo que exigirá atenção e ação contínuas da comunidade internacional.

Fonte: www.metropoles.com

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