Manobras visam aumentar pressão sobre Nicolás Maduro e combater narcotráfico.
EUA mobilizam navios para manobras militares em Trinidad e Tobago, visando pressão sobre Maduro.
Os Estados Unidos mobilizaram navios de guerra e fuzileiros navais para participar de exercícios militares a partir deste domingo (26/10) em Trinidad e Tobago, país vizinho da Venezuela. O objetivo é aumentar a pressão sobre o chefe de Estado venezuelano, Nicolás Maduro, que, segundo o presidente americano Donald Trump, está associado ao narcotráfico na região.
Contexto da operação
Dois cidadãos de Trinidad e Tobago teriam morrido em outubro em um ataque americano, mas as autoridades locais ainda não confirmaram os óbitos. A primeira-ministra do país, Kamla Persad-Bissessar, apoia Trump e adotou, desde sua posse em maio de 2025, um discurso semelhante contra a imigração e a criminalidade venezuelana.
Participação das Forças Armadas
Os exercícios militares deste domingo também incluirão a 22ª Unidade Expedicionária dos Fuzileiros Navais dos EUA, que realizará um treinamento conjunto com as forças locais. A operação, conforme o governo Trump, visa o narcotráfico e a figura de Maduro, que teria vínculos com os cartéis.
Reação de Maduro
Nicolás Maduro, que tenta reduzir as tensões com Trump, respondeu às provocações em inglês, enfatizando a busca pela paz. Ele também destacou que a Venezuela possui equipamentos militares adquiridos da Rússia e da China, prontos para garantir a defesa do país.
Conclusão
A mobilização dos EUA, combinada com a postura firme de Maduro, sinaliza uma escalada nas tensões na região. O ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino, declarou que quaisquer operações clandestinas da CIA estão fadadas ao fracasso. A situação continua a ser monitorada de perto por autoridades internacionais.