EUA revitalizam Doutrina Monroe com nova estratégia de segurança

Pete Marovich/Getty Images

O governo Trump foca na América Latina para restaurar a influência dos EUA na região

Estados Unidos reafirmam a Doutrina Monroe e ampliam foco na segurança da América Latina.

EUA reafirmam Doutrina Monroe e focam na América Latina

Nesta sexta-feira (5/12), a Casa Branca divulgou um importante documento que delineia as novas diretrizes para a segurança nacional dos Estados Unidos, com um foco renovado na América Latina. Essa nova estratégia de segurança marca uma clara retomada da Doutrina Monroe, aplicada à realidade contemporânea da região, onde o governo Trump já enfrenta tensões com países como a Colômbia e a Venezuela.

O documento enfatiza que os Estados Unidos passarão a tratar a América Latina como um espaço estratégico, onde pretendem reafirmar sua preeminência. Os norte-americanos afirmam que negarão a competidores extrarregionais a capacidade de instalar forças ou controlar ativos vitalmente estratégicos no hemisfério. Esse novo enfoque é descrito como o “Corolário Trump” à Doutrina Monroe, reforçando que se alinha com os interesses de segurança nacional dos EUA.

O novo enfoque na América Latina

Os EUA sublinham que a América Latina é considerada “nossa quintal estratégico”, implicando que outras potências não devem exercer influência sobre a região. As declarações da Casa Branca salientam que o governo está ciente das complexas alianças políticas que existem entre certos governos latino-americanos e potências externas. No entanto, há uma expectativa de que muitos desses governos não sejam ideologicamente alinhados a essas potências, aproximando-se delas por razões de custo ou barreiras regulatórias mais baixas.

Além disso, a administração Trump menciona que já houve progresso na redução da influência externa no hemisfério ocidental, ressaltando os “custos ocultos” associados à assistência supostamente vantajosa de países de fora da região, incluindo riscos de espionagem e cibersegurança.

Tensão com a Venezuela e Colômbia

Esse movimento estratégico ocorre em um contexto de crescente tensão com a Venezuela e a Colômbia, com a Casa Branca destacando a importância de monitorar e responder a ações que possam ameaçar a segurança dos EUA na região. As relações com esses países são apresentadas como desafiadoras, mas a estratégia busca estabelecer um controle mais robusto sobre as interações e influências externas.

O governo Trump alega que a nova abordagem reflete uma visão mais pragmática e de segurança, na qual os interesses americanos são a prioridade. Ao enfatizar essa nova doutrina, os EUA pretendem consolidar sua posição na América Latina, desafiando as dinâmicas atuais e prevenindo a incursão de potências que possam ameaçar a sua influência.

Em um cenário de instabilidade, a Casa Branca está decidida a proteger seus interesses e a segurança do território americano, reafirmando a relevância da Doutrina Monroe como ferramenta de política externa para o século XXI. Essa estratégia, portanto, não apenas visa restaurar a força dos EUA na América Latina, mas também sinaliza um novo capítulo nas relações internacionais desta parte do mundo.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: Pete Marovich/Getty Images

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