Pedido ocorre em meio a queda no apoio militar a Kiev
Os EUA pedem que aliados da Otan aumentem gastos com armas para a Ucrânia, após queda no apoio militar.
Em Bruxelas, na quarta-feira, o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, pediu aos aliados da Otan que aumentem os gastos com a compra de armas norte-americanas para a Ucrânia, após um relatório que destacou um declínio acentuado no apoio militar a Kiev em julho e agosto. Hegseth afirmou: “Você obtém a paz quando é forte. Não quando usamos palavras fortes ou balançamos os dedos, mas quando temos capacidades fortes e reais que os adversários respeitam.”
Queda no apoio militar
O secretário de Defesa pediu aos aliados que aumentem o investimento no programa Prioritized Ukraine Requirements List (PURL), que agora exige que os países aliados paguem pelas entregas de armas dos EUA. O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, também manifestou a expectativa de que mais países façam doações, lembrando que US$2 bilhões já foram comprometidos. Contudo, esse valor está aquém dos US$3,5 bilhões que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, esperava receber até outubro.
Compromissos e críticas
Suécia, Estônia e Finlândia prometeram contribuições recentemente, mas a falta de apoio de países como Espanha, Itália, França e Reino Unido gerou críticas. A Ucrânia permanece dependente das armas dos EUA enquanto se prepara para enfrentar outro inverno de conflito com a Rússia.
Dados sobre o apoio militar
O Instituto Kiel para a Economia Mundial revelou que a ajuda militar à Ucrânia caiu 43% em julho e agosto, em comparação com o primeiro semestre do ano. A maioria do apoio militar agora flui através da iniciativa PURL, que recentemente recebeu a adesão de Bélgica, Canadá, Dinamarca, Alemanha, Letônia, Holanda, Noruega e Suécia.