A Europa e sua estratégia em inteligência artificial

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Controle e sustentabilidade na era da IA

Em 02/11/2025, a Europa se destaca ao priorizar o uso responsável da IA, enquanto EUA e China focam em inovação acelerada. O AI Act é um marco nesse contexto.

Em 02 de novembro de 2025, a Europa se destaca ao priorizar o uso responsável da IA, enquanto EUA e China focam em inovação acelerada. O AI Act, implementado pela União Europeia em 2024, é considerado a legislação mais rigorosa sobre IA, visando garantir um uso seguro da tecnologia. Grandes empresas têm se adaptado a essa nova realidade, mesmo com preocupações sobre seu impacto nos investimentos em inovação.

A nova abordagem da União Europeia

A estratégia da UE reflete um movimento em direção a um controle mais intencional e ético da IA. O conceito de “IA Soberana” se tornou central nas discussões, referindo-se à capacidade de uma nação ou organização de desenvolver e controlar seus próprios recursos de IA. Essa abordagem é uma resposta às tensões geopolíticas e à centralização do poder em grandes corporações, como Nvidia e OpenAI, que têm dominado o mercado.

A palestra de Karen Hao e suas implicações

Durante o World Summit AI 2025, a jornalista Karen Hao destacou a dinâmica monopolista que se forma em torno da pesquisa em IA, sugerindo uma mudança de foco para soluções mais específicas e independentes. A proposta é que o setor de IA retorne a investimentos em pesquisa básica, visando uma estrutura mais diversificada e menos dependente de grandes empresas.

Tendências e o futuro da IA na Europa

Essa visão de controle estratégico também se alinha com tendências futuras, como a ‘geopatriação’, que busca mitigar riscos geopolíticos na alocação de recursos tecnológicos. A Europa, ao adotar uma abordagem mais cautelosa e ética, aposta em um crescimento sustentável a longo prazo, em contraste com a velocidade de desenvolvimento observada nos EUA e na China.

O Brasil e sua posição emergente na IA

Enquanto isso, o Brasil começa a se posicionar no cenário de IA, com investimentos anunciados pelo Governo Federal e interesse crescente do setor privado. No entanto, ainda existem lacunas em termos de exemplos concretos e estratégias claras que o país possa adotar para competir efetivamente nesta corrida tecnológica.

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