Jucimar Fonseca da Silva relatou à CPMI que não identificou irregularidades em fiscalizações e não recebeu reclamações como divulgado
Ex-coordenador do INSS disse à CPMI que não tinha poder decisório e não observou irregularidades em convênios com associações.
Ex-coordenador do INSS detalha atuação e ausência de poder decisório em convênios
Em depoimento à CPMI do INSS nesta segunda-feira (1°), o ex-coordenador-geral de pagamentos do Instituto Nacional do Seguro Social, Jucimar Fonseca da Silva, afirmou que não tinha poder decisório para barrar os convênios firmados entre o INSS e associações por meio de acordos de cooperação técnica (ACTs). Ele explicou que sua função era limitada e que as decisões sobre esses acordos eram tomadas por outras instâncias do instituto.
Fiscalizações realizadas pelo INSS não indicaram irregularidades em associações parceiras
Jucimar Fonseca também declarou que, durante sua gestão, não identificou irregularidades nas fiscalizações feitas nas associações que mantinham convênios com o INSS. Ele ressaltou que os procedimentos realizados seguiam os padrões estabelecidos e que não recebeu denúncias internas ou externas que indicassem problemas nos acordos ou na execução dos serviços previstos.
INSS não registrou número expressivo de reclamações divulgadas pela imprensa
O ex-coordenador revelou à CPMI que, contrariamente ao que foi noticiado pela imprensa, o INSS não recebeu o volume de reclamações relacionadas aos acordos de cooperação técnica que envolvem as associações. Segundo ele, o órgão conta com canais oficiais para receber denúncias e que o fluxo observado não corresponde às informações amplamente divulgadas.
Depoimento coercitivo reforça investigação em andamento na CPMI do INSS
A condução coercitiva de Jucimar Fonseca para prestar esclarecimentos é parte da atuação da CPMI do INSS, que tem como objetivo apurar possíveis irregularidades e fraudes relacionadas à gestão e aos pagamentos realizados pelo instituto. A comissão busca entender os processos internos, identificar responsáveis e propor medidas para aprimorar a transparência e a eficiência da instituição.
Perspectivas para a apuração e próximos passos da CPMI
Com o depoimento do ex-coordenador, a CPMI do INSS avança na investigação dos acordos de cooperação técnica envolvendo associações e o instituto. A comissão deve continuar ouvindo servidores, especialistas e representantes das entidades para consolidar o quadro dos fatos. O objetivo é apresentar um relatório final que contenha recomendações para sanar eventuais irregularidades e fortalecer a governança do INSS.