A música gerada por IA em tributo a Charlie Kirk levanta questões sobre direitos autorais
A música gerada por IA em homenagem a Charlie Kirk gera discussões sobre direitos autorais na indústria musical.
A música gerada por inteligência artificial em homenagem ao ativista Charlie Kirk, assassinado em 10 de setembro, tem gerado polêmica. A tecnologia permite a criação de músicas que imitam vozes de artistas famosos sem consentimento, levando a discussões sobre a proteção de direitos autorais.
A controvérsia das homenagens em IA
Mensagens como “Obrigado, Adele, é uma música magnífica” dominam os comentários em um vídeo do YouTube dedicado a Kirk. Entretanto, a canção foi criada por IA e não possui relação real com a artista britânica. O fenômeno das homenagens feitas com IA já abrange outras estrelas, como Ed Sheeran e Justin Bieber, mas as semelhanças vocais frequentemente não correspondem às vozes originais.
Implicações legais e éticas
A política do YouTube exige que os criadores informem se utilizaram IA; no entanto, essa informação é muitas vezes escondida. A crescente popularidade de grupos gerados por IA, como o The Velvet Sundown, questiona se as semelhanças vocais e visuais devem ser protegidas por direitos autorais. Lucas Hansen, da ONG CivAI, acredita que haverá restrições, especialmente em conteúdos comerciais.
Reações da indústria musical
Em junho, a Recording Industry Association of America processou geradores de música com IA por supostas violações de direitos autorais. Artistas expressam a necessidade de se proteger contra o uso indevido da IA que pode roubar a voz e a imagem de músicos, violando seus direitos e prejudicando o ecossistema musical.