Projeções de lucros e dividendos da Petrobras para o terceiro trimestre de 2025
A Petrobras deve reportar um lucro líquido de R$ 19,6 bilhões no 3T25, refletindo uma queda em relação ao ano anterior.
No dia 5 de outubro de 2023, a Petrobras (PETR4) deve reportar um lucro líquido de R$ 19,6 bilhões no terceiro trimestre de 2025. Essa cifra representa uma queda em relação aos R$ 32,6 bilhões obtidos no mesmo período do ano passado, refletindo a desvalorização do petróleo no mercado internacional.
Cenário de mercado e projeções financeiras
O Brent, indicador do preço do petróleo, caiu de uma média próxima de US$ 80 para cerca de US$ 68 por barril em um ano, em meio a incertezas tarifárias e sinais de desaceleração global. O consenso de mercado também projeta uma receita líquida de R$ 118,6 bilhões e um Ebitda de R$ 57,4 bilhões, com analistas considerando o resultado como “sólido”.
O relatório de produção e vendas já divulgado indica que a produção de óleo e LGN alcançou 2,52 milhões de barris por dia, um crescimento de 18,4% em relação ao ano anterior. A produção de gás natural subiu 13,1%, totalizando 594 mil boed.
Expectativas de dividendos
O BTG Pactual estima um fluxo de caixa livre (FCF) de US$ 4,8 bilhões, o que implica um pagamento de dividendos de US$ 2,2 bilhões, resultando em um rendimento de 2,9%. A XP Investimentos também projeta um Ebitda de US$ 11,4 bilhões para o 3T25, um aumento de 11,7% em relação ao trimestre anterior, com um lucro líquido esperado de US$ 4,4 bilhões.
O Plano Estratégico 2026-2030
A atenção dos investidores deve se voltar para o Plano Estratégico 2026-2030, que será divulgado no próximo dia 27 de novembro. Este plano será crucial para avaliar a trajetória de retorno ao acionista da Petrobras, especialmente em um cenário de preços de petróleo mais baixos e um aumento nos investimentos (capex). Fontes indicam que o corte nos investimentos pode superar US$ 8 bilhões devido à queda do preço do barril. O BTG Pactual também sugere que as premissas de investimentos e custos operacionais podem ser revistas para baixo, enquanto a meta de produção pode ser ampliada.
Fonte: www.moneytimes.com.br