Revisão das expectativas para o déficit primário aponta aumento em relação ao mês anterior

Expectativas revisadas indicam déficit primário de R$ 70,65 bilhões para 2025, segundo o Boletim Macrofiscal.

Expectativas de mercado para o resultado primário em 2025

As expectativas de mercado para o resultado primário do Governo Central de 2025 sofreram uma revisão negativa em novembro, com o déficit projetado aumentando de R$ 67,6 bilhões, registrado em outubro, para R$ 70,65 bilhões. Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (13) no Boletim Macrofiscal da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, evidenciando um cenário fiscal mais desafiador para os próximos anos.

Revisão da Dívida Bruta do Governo Geral

Além do aumento do déficit primário, as estimativas para a Dívida Bruta do Governo Geral também foram ajustadas. O mercado reduziu a projeção de 79,6% do PIB, que era o valor de outubro, para 79,54%, representando o menor patamar observado até o momento para 2025. Essa redução pode indicar um controle mais eficaz sobre a dívida pública, embora o aumento no déficit primário levante preocupações sobre a sustentabilidade fiscal.

Projeções para 2026

Para o ano de 2026, as projeções do Prisma Fiscal apontam um déficit primário ainda mais elevado, estimado em R$ 75,44 bilhões. A Dívida Bruta do Governo Geral deve alcançar 83,7%, segundo as novas estimativas de mercado. Essas informações são cruciais para o planejamento fiscal e econômico do país, principalmente em um contexto onde as pressões financeiras são intensas.

Implicações das novas estimativas

As revisões nas expectativas fiscais são fundamentais para entender o rumo da política econômica do Brasil. Com um déficit primário crescente, o governo pode enfrentar dificuldades em alcançar as metas fiscais estabelecidas, o que poderá exigir medidas adicionais de ajuste, como cortes de gastos ou aumento de receitas através de impostos.

A situação fiscal do país é uma preocupação constante para investidores e analistas, que monitoram atentamente as declarações do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que tem expressado a necessidade de um equilíbrio entre gastos e receitas para evitar a desconfiança no mercado.

Conclusão

As novas projeções do resultado primário e da Dívida Bruta do Governo Geral refletem um cenário fiscal que requer atenção redobrada por parte das autoridades. A manutenção da confiança do mercado é vital para a estabilidade econômica, e o governo enfrentará o desafio de implementar políticas que assegurem um caminho sustentável para a economia brasileira, evitando assim a deterioração das condições fiscais nos próximos anos.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

Fonte: Adriano Machado