Pressão política sobre o Banco Central e impactos no mercado
Com a Selic mantida em 15% ao ano, a pressão política aumenta em Brasília, influenciando as expectativas do mercado sobre o Ibovespa.
Nesta quarta-feira (5), o Comitê de Política Monetária (Copom) deve manter a Selic em 15% ao ano. A pressão política sobre o Banco Central, liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, intensifica as expectativas do mercado em relação ao Ibovespa.
Pressão política e reações
Com o Copom se reunindo, as críticas à alta taxa de juros aumentam. O presidente Lula defendeu a redução da Selic, assim como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que questionou a manutenção do nível atual. Galípolo, presidente do Banco Central, expressou preocupação com a inflação elevada, mas a pressão política pode influenciar suas decisões futuras.
Desempenho do Ibovespa
No último pregão, o Ibovespa (IBOV) atingiu 150.704,20 pontos, o maior nível nominal histórico, superando o recorde anterior de 150.454,24 pontos. O mercado permanece atento à temporada de balanços do terceiro trimestre, onde empresas como Eletrobras e Petz devem apresentar seus resultados.
Cenário econômico
Os investidores globalmente focam no relatório de empregos da ADP e nos desdobramentos do shutdown do governo nos EUA, que já dura 35 dias. As bolsas asiáticas fecharam mistas, e os índices europeus registraram quedas. O petróleo opera em alta, enquanto as principais criptomoedas enfrentam desvalorização.
Fonte: www.moneytimes.com.br