Supermassivo buraco negro consome estrela gigante e brilha como 10 trilhões de sóis
Astrônomos identificaram a maior explosão de um buraco negro, que ocorreu a 10 bilhões de anos-luz da Terra.
Em novembro de 2018, astrônomos identificaram a maior explosão de um buraco negro supermassivo, ocorrendo a 10 bilhões de anos-luz da Terra. O fenômeno, apelidado de “Superman”, alcançou uma luminosidade equivalente a 10 trilhões de sóis. Essa erupção foi resultado da destruição de uma estrela massiva, com pelo menos 30 vezes a massa do Sol, devido a forças de maré.
Descoberta e evidências
O evento inicial foi registrado na Zwicky Transient Facility, localizada no Observatório Palomar, na Califórnia. Embora inicialmente classificado como um blazar, observações subsequentes revelaram variações extremas de brilho ao longo de cinco anos. Análises adicionais com telescópios como o W.M. Keck confirmaram a natureza extraordinária do fenômeno.
Números e indicadores do caso
- Massa da estrela destruída: ≥ 30 solar masses
- Massa do buraco negro: 500 milhões de massas solares
- Distância: 10 bilhões de anos-luz
- Luminosidade máxima: 10 trilhões de sóis
- Duração observada: 7 anos (2 anos de observação direta)
Implicações da descoberta
O evento destaca a presença de estrelas massivas em regiões centrais de galáxias e sugere a existência de populações desconhecidas de estrelas do tipo O e B, que geralmente evitam áreas de alta gravidade. Além disso, a raridade do fenômeno, classificado como um em um milhão de núcleos ativos, explica a dificuldade em sua detecção antecipada.
O Vera C. Rubin Observatory, que começará a operar em 2025, promete aprimorar a capacidade de identificar eventos semelhantes. À medida que o buraco negro continua a consumir os restos da estrela, a luminosidade do fenômeno diminui gradualmente, oferecendo valiosas informações sobre a física extrema em centros galácticos.
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