Juliana Carvalho não resistiu a queimaduras após 43 dias internada.
Juliana Carvalho, de 36 anos, foi a terceira vítima da explosão em Londrina, Paraná.
Neste domingo (12), a terceira vítima da explosão em um prédio em construção em Londrina, no Paraná, faleceu. Juliana Carvalho, de 36 anos, não resistiu após 43 dias internada no Hospital Universitário (HU) devido às graves queimaduras sofridas no acidente registrado no dia 30 de agosto. A tragédia resultou também na morte de sua filha, Érica Cristina, de 19 anos, e de outra trabalhadora, Cristiane Galvão.
Detalhes do incidente
Quatro mulheres realizavam a limpeza da cobertura do edifício, já quase finalizado, quando a explosão ocorreu. A Polícia Civil investiga o caso e apura que uma lata de thinner pode ter sido deixada aberta no local. Ao ligar uma lixadeira, uma faísca pode ter gerado a explosão e o incêndio.
Resposta das equipes de emergência
Equipes do Samu e do Siate foram acionadas, enviando quatro ambulâncias para o socorro das vítimas. Todas foram levadas ao Hospital Universitário, enfrentando queimaduras que variavam entre 60% e 90% do corpo. A situação das vítimas era grave, levando ao falecimento de Juliana após um longo período de sofrimento.
Implicações e investigações
A ocorrência levantou questões sobre a segurança no trabalho e os procedimentos de prevenção de acidentes em canteiros de obra. As investigações continuam em busca de responsabilidades e medidas que possam evitar novas tragédias como esta.