O H3 da JAXA enfrenta mais uma dificuldade em seu histórico.
O H3 da JAXA não conseguiu colocar o satélite Michibiki 5 em órbita devido a uma falha no motor do segundo estágio.
O H3 da JAXA, que já havia demonstrado potencial em lançamentos anteriores, enfrentou mais uma falha em sua trajetória. No último dia 22 de dezembro, o foguete não conseguiu posicionar o satélite Michibiki 5 na órbita desejada, devido a uma falha na ignição do motor do segundo estágio. Este episódio marca a segunda falha em uma série de sete lançamentos, levantando preocupações sobre a confiabilidade do sistema.
Contexto do satélite Michibiki 5
O Michibiki 5, um satélite de navegação crucial para o Japão, faz parte do Quasi-Zenith Satellite System (QZSS), um projeto que visa aprimorar a precisão do GPS na região da Ásia-Oceania. Lançado do Centro Espacial de Tanegashima, o satélite tinha a expectativa de contribuir significativamente para a rede de navegação do país, que atualmente opera com quatro satélites em funcionamento. Quando concluído, o sistema deverá contar com um total de 11 satélites.
Detalhes do lançamento
A missão começou de forma promissora, mas logo se transformou em um fiasco quando a JAXA anunciou que a segunda ignição do motor do H3 não ocorreu como previsto, resultando no desligamento prematuro do sistema. Isso impediu a colocação do Michibiki 5 na órbita planejada, frustrando as expectativas de muitas partes interessadas, incluindo o público e organizações locais.
Impactos e ações futuras
A JAXA, em resposta a essa falha, formou uma força-tarefa liderada pelo chefe da agência, Hiroshi Yamakawa, com o objetivo de investigar as causas do problema e propor soluções. A agência expressou suas sinceras desculpas a todos os envolvidos, refletindo sobre a importância desse projeto para o Japão e seu impacto na navegação na região.
Esse revés representa um desafio significativo para a JAXA, que já havia enfrentado uma falha em março de 2023 no lançamento do H3, mas que tinha conseguido uma série de cinco sucessos subsequentes. A continuidade do programa H3 e a confiança na capacidade da JAXA em entregar satélites de navegação de forma confiável serão observadas de perto nos próximos meses.



