Falhas na UPA Praia Grande expõem problemas estruturais

Roberto Dziura Jr/AEN

Incidentes revelam falhas operacionais na unidade de saúde

Recentes falhas na UPA Praia Grande levantam questões sobre a gestão da unidade, especialmente após a morte de uma criança.

Nesta semana, a morte trágica de uma criança de um ano, vítima de meningite bacteriana, trouxe à tona possíveis falhas estruturais na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Praia Grande, localizada em Matinhos. A situação gerou um clima de desconfiança na população, que já enfrenta problemas com o atendimento na unidade, especialmente considerando que a gestão atual é a mesma que já havia passado por sérias críticas em administrações anteriores.

Problemas na gestão da saúde

A Secretaria Municipal de Saúde divulgou uma nota oficial, mas esta apresenta contradições com registros internos da UPA. A sequência de falhas operacionais, incluindo omissões de exames e a alta precoce de pacientes, expõe a falta de especialistas e a divergência de horários nas comunicações, ressaltando uma gestão que carece de transparência. A população, que depende desse serviço, sente-se insegura frente a um sistema de saúde que deveria priorizar a urgência.

Críticas à administração atual

Eduardo Dalmora, que prometeu mudanças significativas, se vê agora sob pressão para resolver os problemas que afetam diretamente a saúde da população. Com a confiança abalada e a necessidade de uma gestão eficaz, a administração enfrenta um desafio crucial: restaurar a credibilidade do serviço de saúde em Matinhos.

A importância da transparência

As falhas reveladas não são apenas questões administrativas, mas refletem a necessidade de um sistema de saúde que funcione de forma eficiente e confiável. A transparência na gestão e a comunicação clara com a população são fundamentais para que os cidadãos recuperem a confiança na UPA Praia Grande e em suas promessas de melhorias.

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