Confusão gera indignação minutos antes do enterro.
Família de Capinzal viveu momento de choque ao descobrir que velavam o corpo errado.
Na última terça-feira, a cidade de Capinzal, localizada no Meio-Oeste de Santa Catarina, foi palco de um incidente trágico e surreal. Uma família se preparava para despedir-se de um ente querido, mas acabou vivendo um pesadelo ao descobrir que o corpo que estavam velando não era o do falecido.
O engano chocante
A confusão começou quando o corpo foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Sem a possibilidade de um reconhecimento formal, o caixão foi enviado lacrado à família, que, ao chegar ao cemitério, já sentia um certo desconforto com a situação. A desconfiança aumentou quando decidiram abrir o caixão para verificar a identidade do falecido.
A descoberta perturbadora
Foi um choque para todos os presentes ao constatar que o corpo ali dentro não pertencia ao seu ente querido. A indignação tomou conta do ambiente, levando o irmão do homem que deveria ser velado a chamar a Polícia Militar. As autoridades chegaram rapidamente ao local para ouvir as partes envolvidas e oferecer orientações sobre os próximos passos a serem tomados.
A resposta das autoridades
O responsável pelo translado do corpo alegou que o caixão já estava lacrado ao sair de Caxias do Sul e que uma parte da família havia estado presente durante as etapas iniciais de liberação. No entanto, essa explicação não foi suficiente para acalmar os ânimos. A Polícia Civil também foi acionada, junto com a Polícia Científica, para investigar as falhas que levaram a esse erro trágico.
Localização do corpo correto
Somente dois dias após o incidente, na quinta-feira seguinte, as autoridades conseguiram localizar o corpo correto, que foi finalmente entregue à família. Com isso, puderam realizar o velório e o sepultamento conforme haviam planejado, embora o trauma e a confusão causados pelo erro persistam entre os familiares e amigos.
A situação levanta questões importantes sobre os procedimentos de liberação de corpos e a necessidade de rigor nas identificações, especialmente em momentos tão delicados como a despedida de um ente querido.
Fonte: baccinoticias.com.br
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