FBI teve falhas ao evitar tentativa de assassinato de Trump por Thomas Crooks

Secret Service agents at a campaign rally, an American flag in the background

Ex-diretor assistente critica falta de ação da agência em relação a ameaças de Crooks

Ex-diretor assistente do FBI aponta erros na investigação sobre Thomas Crooks, que tentou assassinar Trump.

FBI teve falhas ao evitar tentativa de assassinato de Trump

A tentativa de assassinato de Donald Trump por Thomas Crooks revelou falhas significativas na atuação do FBI. Chris Swecker, ex-diretor assistente da agência, afirmou que a falta de atenção às ameaças nas redes sociais por parte do FBI permitiu que Crooks agisse antes que qualquer medida fosse tomada. Durante um comício em Butler, Pensilvânia, Crooks disparou contra o ex-presidente, um evento que poderia ter sido evitado se as postagens extremistas de Crooks tivessem sido devidamente investigadas.

Postagens extremistas e a radicalização online

Swecker destacou que Crooks tinha um histórico de postagens extremistas na internet, incluindo ameaças de violência política. Ele notou que, se metade dos conteúdos encontrados nas redes sociais de Crooks for verídica, o jovem deveria ter sido colocado no radar do FBI muito antes do ataque. Entre os comentários perturbadores, Crooks expressou ideias violentas sobre como lidar com opositores políticos, o que deveria ter gerado um sinal de alerta para as autoridades.

Críticas à administração da investigação pelo FBI

Chris Swecker criticou a administração da investigação sob a direção de Christopher Wray, sugerindo que havia uma tentativa de rotular Crooks como um atirador solitário de extrema direita. Essa abordagem, segundo ele, levou a uma falta de transparência que permitiu que teorias da conspiração proliferassem. Swecker argumentou que a falta de uma visão objetiva e a tendência de minimizar ideologias extremistas de esquerda contribuíram para a ineficácia da investigação.

Necessidade de maior transparência e vigilância

A situação destaca a necessidade de maior transparência por parte do FBI em suas investigações, especialmente quando se trata de ameaças à segurança pública. Swecker pediu que a nova administração do FBI, sob o comando de Kash Patel, divulgue todos os arquivos relacionados a Crooks para evitar que erros semelhantes se repitam. Ele enfatizou a importância de educar o público sobre os perigos das ameaças online e a radicalização, sugerindo que os cidadãos devem estar atentos a comportamentos suspeitos.

O papel da radicalização estrangeira

Além das falhas do FBI, Swecker levantou preocupações sobre como grupos hostis, como ISIS, têm usado a internet para radicalizar indivíduos. Ele alertou que na era digital, é crucial que o FBI esteja atento a ameaças que possam surgir a partir de influências externas. A possibilidade de que serviços de inteligência estrangeiros possam estar buscando incitar a violência entre cidadãos americanos é um tema alarmante que precisa ser abordado com urgência.

Vigilância cidadã e a responsabilidade coletiva

Swecker finalizou ressaltando que, embora não se deva criar uma cultura de delação, é essencial que os cidadãos se sintam responsáveis em relatar ameaças. Se alguém ouvir comentários como “vou matar o presidente”, é imperativo que essa informação seja comunicada às autoridades. O envolvimento ativo da população é fundamental para garantir a segurança coletiva em um ambiente cada vez mais polarizado.

Fonte: nypost.com

Fonte: Secret Service agents at a campaign rally, an American flag in the background

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