Fechamento do petróleo: queda em meio a sinais de maior oferta

redacao tarde
30/09/2025
16:40

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta terça-feira, 30, com a avaliação de sinais de maior oferta e do plano de paz dos EUA para a Faixa de Gaza, que pode reduzir o prêmio de risco da commodity. O petróleo WTI caiu 1,70%, enquanto o Brent perdeu 1,58%. Em setembro, ambos os tipos de petróleo apresentaram queda mensal, com o WTI recuando 2,56% e o Brent 2,15%. Além disso, as projeções indicam que a commodity pode cair para a faixa de US$ 60 no curto prazo.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta terça-feira, 30, com sinais de maior oferta e riscos de paralisação do governo dos EUA.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta terça-feira, 30, em meio à avaliação de sinais de maior oferta e do plano de paz dos EUA para a Faixa de Gaza, que pode reduzir o prêmio de risco da commodity. O petróleo WTI para novembro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em queda de 1,70% (US$ 1,08), a US$ 62,37 o barril. Já o Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), perdeu 1,58% (US$ 1,06), a US$ 66,03 o barril.

Desempenho mensal e trimestral

No mês, o WTI e o Brent cederam 2,56% e 2,15%, respectivamente. Já no trimestre, o óleo negociado em Nova York recuou 4,21%, enquanto o negociado em Londres teve queda de 1,06%.

Impactos de fatores externos

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) negou relatos de que planeja elevar em 500 mil barris sua oferta diária, mas a correção não se refletiu nas cotações do petróleo. O mercado segue de olho, ainda, em uma eventual paralisação do governo americano (shutdown), que já é precificada em “quase 100%” e deve manter o petróleo sob pressão.

Expectativas para o futuro

O Julius Bear acredita que os preços da commodity devem seguir pressionados no curto prazo, com a projeção de que a commodity recue para a faixa de US$ 60. Além disso, o MUFG vê pressão adicional do plano de paz do presidente dos EUA para Gaza, que pode reduzir o prêmio de risco da commodity, caso seja aceita pelo Hamas, o que ainda é incerto.