Um crime bárbaro chocou Belo Horizonte neste fim de semana. O policial penal Rodrigo Caldas é o principal suspeito de assassinar a namorada, Priscila Azevedo Mundim, a facadas. O crime ocorreu em um apartamento no bairro Padre Eustáquio, na região noroeste da capital mineira.
De acordo com informações divulgadas, o próprio Rodrigo Caldas teria ligado para o cunhado de Priscila, Leonardo Alves, marido da irmã da vítima, confessando o feminicídio. A confissão teria ocorrido na manhã de sábado, dia do crime, logo após o assassinato. “Ele simplesmente falou: ‘Irmão, fiz merda'”, relatou Leonardo Alves à TV Globo, durante o velório de Priscila.
Segundo relatos, a irmã e a mãe de Priscila tentaram contato com ela sem sucesso, o que motivou a família a ir até o apartamento. Foi então que Leonardo Alves continuou ligando insistentemente para Rodrigo, até que ele atendeu e confessou o crime brutal. A motivação para o feminicídio ainda está sendo investigada pelas autoridades.
Após o crime, Rodrigo Caldas tentou suicídio, cortando a própria barriga. Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado ao Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. O estado de saúde do policial penal não foi divulgado.
O corpo de Priscila foi encontrado com sinais de extrema violência e grande quantidade de sangue. Investigações preliminares apontam que a discussão entre o casal pode ter começado ainda na madrugada. Testemunhas relatam que, na noite anterior, eles estiveram na casa de Leonardo Alves, onde discutiram por motivos banais. O relacionamento, que durava cerca de cinco meses, era marcado por ciúmes e comportamento possessivo por parte de Rodrigo, segundo relatos do cunhado da vítima.