O caso de Henay Amorim e as investigações sobre feminicídio

O caso de Henay Amorim revela a simulação de um acidente para encobrir um feminicídio em Itaúna.

O caso de feminicídio em Itaúna, Minas Gerais, envolvendo a morte de Henay Rosa Gonçalves Amorim, expõe uma realidade alarmante sobre a violência contra a mulher no Brasil. Alison de Araújo Mesquita, o empresário acusado, teria simulado um acidente de carro para encobrir as agressões que levaram à morte de sua companheira.

O crime e a simulação

O trágico evento ocorreu na manhã do dia 14 de setembro de 2025, quando Alison, após agredir Henay, colidiu intencionalmente seu veículo contra um micro-ônibus. A violência foi evidenciada por câmeras de segurança que mostraram Henay desacordada no banco do motorista enquanto Alison tentava pagar o pedágio, o que levantou suspeitas sobre a veracidade de sua versão dos fatos.

As filmagens foram cruciais para a investigação, mostrando que, apesar de ter sido alertado sobre o estado de Henay, Alison ignorou a sugestão da atendente do pedágio para parar e buscar ajuda. Em um ato que revela sua intenção de ocultar o crime, ele seguiu viagem até colidir com o micro-ônibus, resultando na morte de Henay, que foi constatada no local.

A investigação e as provas

Após o acidente, a Polícia Civil iniciou uma investigação rigorosa sobre o caso, que foi rapidamente classificado como feminicídio. As evidências, incluindo as imagens do pedágio e os laudos do médico legista, revelaram um histórico de agressões. O legista declarou que as lesões no corpo de Henay eram consistentes com batidas repetidas contra o interior do veículo e sinais de asfixia, sugerindo um ataque violento antes do acidente.

Contexto de violência doméstica

As investigações ainda estão em curso, com acesso a câmeras de segurança do apartamento de Alison, onde é possível que as agressões tenham começado. O delegado Flávio Destro afirmou que o casal tinha um histórico de discussões, e as autoridades buscam examinar se houve uma escalada de violência que culminou no trágico incidente.

Alison foi preso durante o velório de Henay, confessando as agressões, mas negando que ela estivesse morta antes da colisão. O caso destaca a necessidade de um olhar atento para a violência doméstica e os mecanismos que os agressores utilizam para tentar encobrir seus crimes.

A sociedade deve estar atenta a essas situações e apoiar iniciativas que busquem combater a violência contra as mulheres, promovendo a denúncia e a proteção das vítimas. O caso de Henay Amorim é um lembrete sombrio de que a violência doméstica é uma realidade que precisa ser enfrentada com urgência e seriedade.

Fonte: portalleodias.com

Fonte: Policia Civil