Alison Mesquita admite ter matado Henay Amorim e simulado acidente.
O empresário Alison Mesquita confessou ter matado sua namorada e simulado um acidente, mudando a investigação para feminicídio.
A confissão do empresário Alison de Araújo Mesquita sobre a morte de sua namorada, Henay Rosa Gonçalves Amorim, trouxe à tona um caso que, inicialmente, foi tratado como um simples acidente de trânsito. A tragédia ocorreu na rodovia MG-050, em Itaúna, e agora é investigada como feminicídio pela Polícia Civil.
O que aconteceu na MG-050
Na noite de 15 de dezembro de 2025, Alison confessou à polícia que assassinaram Henay e tentaram encobrir o crime simulando um acidente. O veículo do casal, que supostamente estava sob o controle de Henay, invadiu a contramão e colidiu frontalmente com um micro-ônibus. No entanto, as imagens das câmeras de segurança revelaram cenas preocupantes: Henay estava inconsciente ao volante, enquanto Alison se inclinava para tentar dirigir o carro. A situação se complicou ainda mais quando ele disse à funcionária do pedágio que a companheira estava passando mal, mas continuou a viagem.
A colisão resultou na morte instantânea de Henay, e a análise dos ferimentos da vítima levantou dúvidas sobre a versão do acidente. A Polícia Civil começou a investigar a possibilidade de um feminicídio, levando em conta evidências de agressão e brigas entre o casal.
Investigações revelam uma relação violenta
Os indícios de violência no relacionamento foram significativos. Arranhões no rosto de Henay, troca de roupas após o acidente e um histórico de agressões levantaram suspeitas de que ela já estava inconsciente antes da colisão. A Polícia Civil coletou depoimentos, mensagens e registros médicos anteriores, buscando entender a real dinâmica do relacionamento violento. O sepultamento de Henay foi adiado para a realização de novos exames periciais.
Alison foi preso durante o velório da namorada em Divinópolis, na mesma data em que confessou o crime. Inicialmente, ele negou as acusações, mas os celulares de ambos foram apreendidos para análise. A polícia aguarda os resultados do laudo de necropsia para finalizar a investigação, que agora é tratada como feminicídio.
Esse caso levanta questões importantes sobre a violência contra a mulher e a necessidade de um olhar mais atento por parte das autoridades em situações de relacionamento abusivo. A sociedade deve se mobilizar para que casos como este não se repitam, e que as vítimas tenham sempre um espaço seguro para buscar ajuda.
Fonte: baccinoticias.com.br
Fonte: Divulgação PMRv/Divulgação



