Caso de violência doméstica provoca comoção em Marmeleiro, Paraná
Idosa de 68 anos morre após agressões de ex-marido em Marmeleiro, Paraná.
Feminicídio idosa 68 anos: tragédia em Marmeleiro, Paraná
Ilda Alves de Paula, de 68 anos, morreu no domingo (7) após quase duas semanas internada em decorrência de agressões brutais cometidas pelo ex-marido, de 74 anos, na cidade de Marmeleiro, localizada no sudoeste do Paraná. A situação, chocante e lamentável, ocorreu após uma série de episódios de violência que culminaram em um ataque severo à idosa.
Circunstâncias do ataque e descoberta
As filhas de Ilda encontraram a mãe em condições críticas, com o rosto “totalmente desfigurado” devido às agressões. Ela foi internada no Hospital de Francisco Beltrão no dia 24 de novembro, onde permaneceu até sua morte. O ato de violência não foi um evento isolado, uma vez que o agressor havia voltado para a convivência familiar apenas 15 dias antes, sob a alegação de ajudar no cuidado da idosa. Infelizmente, essa decisão resultou em um episódio trágico de feminicídio.
A prisão do agressor e as investigações
Após o crime, o suspeito tentou fugir e foi localizado na rodoviária de Pato Branco, com uma passagem já comprada para Xaxim, em Santa Catarina. Durante sua prisão, o homem afirmou que estava saindo da região por causa de um “desentendimento” com a ex-esposa. Inicialmente indiciado por tentativa de feminicídio, as investigações foram intensificadas e, com a morte de Ilda, ele agora enfrentará acusações mais severas de feminicídio consumado.
Impacto na comunidade e o fenômeno da violência doméstica
O caso de Ilda Alves de Paula traz à tona a preocupante questão da violência doméstica, que tem se tornado cada vez mais frequente em diversas regiões do Brasil. A agonia de Ilda, assim como de muitas outras mulheres, é um lembrete da urgência em combater esse tipo de crime e proteger as vítimas. A luta contra o feminicídio não é apenas uma questão de justiça, mas também de assegurar um futuro mais seguro para todas as mulheres.
O que vem a seguir
Com a morte da idosa, as autoridades locais devem se comprometer ainda mais no combate à violência contra a mulher, promovendo campanhas de conscientização e proteção às vítimas. Esta tragédia não pode ser apenas mais um número nas estatísticas; é um chamado à ação para prevenir futuras ocorrências e garantir que os agressores sejam punidos de forma eficaz. Ilda e todas as vítimas de violência merecem ser lembradas e reivindicar justiça.
Fonte: baccinoticias.com.br
Fonte: Agência


