Feminicídios em Alta: A Urgente Questão da Desigualdade de Gênero

Melanie Wasser/Unsplash

Entenda como a desigualdade impacta a violência contra a mulher.

Os feminicídios em SP atingem números alarmantes em 2025. Entenda as causas e soluções.

O aumento alarmante dos feminicídios em São Paulo, que registrou 53 casos apenas de janeiro a outubro de 2025, traz à tona a urgente questão da desigualdade de gênero. Este cenário é o mais grave desde que a lei federal tipificou o feminicídio em 2015, com o estado apresentando um total de 207 registros. No Brasil, mais de 2,7 mil mulheres foram vítimas desse crime no mesmo período, com 1.075 mortes confirmadas.

Contexto Atual dos Feminicídios

A legislação vigente define feminicídio como um assassinato que ocorre em um contexto de violência doméstica e familiar, onde a condição de mulher da vítima é desvalorizada. A socióloga Silvana Mariano, da Universidade Estadual de Londrina, destacou em entrevista que a proteção das mulheres precisa ir além das ações de segurança pública. n
“As políticas públicas devem ser implementadas desde o ambiente escolar, abordando a desigualdade de gênero como um problema social a ser combatido”, afirma Mariano. Essa perspectiva é crucial para entender a complexidade das causas que levam a esses crimes.

Medidas Necessárias

Para reverter esse quadro, a especialista sugere uma série de ações que vão além do combate imediato à violência:

Apoio Urgente: Implementar serviços de assistência às mulheres, como abrigos e suporte financeiro para aluguel, facilitando a saída de relacionamentos abusivos.
Educação nas Escolas: Introduzir programas educacionais que abordem a igualdade de gênero e o respeito às mulheres desde a infância.
Políticas Públicas Integradas: Criar um plano abrangente que una segurança, saúde e assistência social para atender as necessidades das vítimas.

Impacto da Violência

A brutalidade dos feminicídios não é apenas física, mas também psicológica, refletindo a desigualdade estrutural entre homens e mulheres. Mariano ressalta que a “espetacularização da violência” é uma das dimensões que intensificam essa problemática. As mortes não são apenas estatísticas, mas vidas interrompidas por uma cultura que ainda tolera a violência de gênero.

Como Participar da Mudança

A conscientização sobre o feminicídio e a desigualdade de gênero é vital. Aqui estão algumas ações que todos podem adotar para contribuir:

Educação: Promova debates e palestras sobre o tema em sua comunidade.
Apoio a ONGs: Contribua com organizações que trabalham no combate à violência contra a mulher.
Denúncia: Incentive a denúncia de casos de violência. O silêncio é um dos principais aliados dos agressores.

A luta contra os feminicídios exige o comprometimento de toda a sociedade, não apenas das autoridades. É preciso trabalhar juntos para mudar essa realidade e garantir que todas as mulheres possam viver livres de violência.

Fonte: www.infomoney.com.br

Fonte: Melanie Wasser/Unsplash

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