Vasseur justifica decisão em meio a polêmica
Frédéric Vasseur explica por que a Ferrari não contestou a penalidade de Lewis Hamilton no GP da Holanda.
Frédéric Vasseur, chefe da Ferrari, explicou por que a equipe decidiu não recorrer da penalidade aplicada a Lewis Hamilton durante o GP da Holanda de Fórmula 1. A punição, que resultou na perda de cinco posições no grid, foi aplicada após a corrida em Zandvoort, mesmo considerando a decisão como dura e mal cronometrada.
Decisão da Ferrari e foco na performance
Hamilton recebeu a penalidade por não reduzir a velocidade o suficiente em bandeiras amarelas duplas na volta de instalação da corrida. Como a decisão foi comunicada apenas após a largada, a punição foi cumprida no GP de Monza, onde o piloto largou em décimo, apesar de ter se classificado em quinto. Vasseur fez questão de afirmar que a Ferrari priorizou o desempenho em sua corrida em casa, ao invés de recorrer da decisão: “Decidimos não reclamar disso, não usar o direito de revisão, porque acredito que a abordagem correta em Monza era estar totalmente focados na performance. Cinco posições em Monza representam menos impacto do que em Mônaco ou Zandvoort”, explicou.
Críticas à penalidade
Apesar de optar por não contestar a penalidade, Vasseur deixou claro que não concordou com a decisão dos comissários. Ele considerou a punição severa, especialmente porque a infração ocorreu apenas quarenta minutos antes da largada. Vasseur argumentou que a subjetividade da regra é um problema: “Quando se pede para alguém reduzir a velocidade, sempre haverá subjetividade”, disse.
Proposta de mudanças nas regras
Vasseur também sugeriu que as regras de penalização precisam ser mais objetivas, como a implementação de um limite de velocidade claro durante as bandeiras amarelas, similar ao que ocorre nas entradas dos boxes. “Se alguém ultrapassar, recebe punição. Mas dizer que você reduziu, só que não o suficiente, é um pouco duro”, concluiu o chefe da Ferrari.