Proibição surge após surtos de peste suína africana em regiões afetadas

Filipinas reforçam medidas de segurança após surtos de peste suína africana.

Filipinas proíbem importação de suínos da Espanha e Taiwan

As Filipinas proíbem a importação de suínos e produtos suínos da Espanha e de Taiwan. Esta medida, anunciada pelo Ministério da Agricultura de Manila, surge após a confirmação de surtos de peste suína africana (PSA) em ambas as regiões. O objetivo é proteger o setor agrícola local e prevenir a disseminação da doença.

Os surtos de peste suína africana não representam risco para a saúde humana, mas têm se mostrado devastadores para os rebanhos de porcos, levando à necessidade de intervenções rigorosas por parte de países afetados. O ministro da Agricultura, Francisco Tiu Laurel, enfatizou que é fundamental ser vigilante na prevenção de novas infecções para proteger empregos e investimentos.

Impacto nas exportações brasileiras

As Filipinas se destacam como o principal mercado para as exportações de carne suína do Brasil. No período de janeiro a novembro, o país importou aproximadamente 350,1 mil toneladas, refletindo um aumento de 49,1% em relação ao ano anterior, conforme dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Essa situação cria oportunidades inéditas para os fornecedores brasileiros, que agora podem reforçar sua presença no mercado filipino.

Restrições específicas de importação

De acordo com o ministério, as importações de carne suína da Espanha, que é o maior produtor da União Europeia, foram suspensas a partir de um relatório das autoridades veterinárias espanholas. Esse relatório, datado de 28 de novembro, confirmou a presença da PSA entre porcos selvagens na região de Barcelona. As autorizações de importação para produtos suínos procedentes de Taiwan e Espanha foram automaticamente revogadas.

Apenas produtos suínos congelados produzidos na Espanha até 11 de novembro, e embarcados até 4 de dezembro, terão permissão para entrar nas Filipinas. Essa decisão visa garantir que a carne importada não esteja contaminada, minimizando o risco de surtos locais.

Reações globais à peste suína africana

Vários países ao redor do mundo já apresentaram reações frente à disseminação da peste suína africana, estabelecendo barreiras à importação de carne proveniente de regiões afetadas. Esta doença tem apresentado um crescimento alarmante, levando autoridades a tomarem medidas proativas para conter os surtos. Assim, as Filipinas não estão sozinhas na adoção de medidas restritivas, evidenciando que a saúde animal é uma preocupação global.

Diante do atual cenário, é crucial que a indústria de carne suína continue a monitorar a situação na Europa e em diversas partes do mundo, além de implementar políticas que assegurem a segurança alimentar e a saúde pública. As Filipinas, ao tomar essas decisões, buscam não apenas proteger sua economia, mas também garantir a saúde do seu rebanho de suínos.

Fonte: www.moneytimes.com.br