Nova pesquisa indica que a realidade é mais complexa do que uma simulação poderia reproduzir

Um estudo recente liderado pelo físico Mir Faizal descarta a hipótese de que vivemos em uma simulação, afirmando que a realidade é muito mais complexa.

Em 2 de novembro de 2025, às 16h38, um estudo conduzido pelo físico Mir Faizal, da Universidade da Colúmbia Britânica, trouxe novos insights sobre a intrigante questão de se vivemos em uma simulação. Publicada no Journal of Holography Applications in Physics, a pesquisa conclui que a resposta é não. Segundo os cientistas, a inexistência de uma “Teoria de Tudo” que una a relatividade geral e a mecânica quântica implica que o Universo não pode ser um programa de computador.

A pesquisa destaca que um dos desafios centrais da física é compreender como o espaço e o tempo, que parecem contínuos, se interagem com o comportamento das partículas, que é incerto e repleto de possibilidades. Tentativas anteriores, como a teoria das cordas e a gravidade quântica em loop, falharam em criar uma ponte entre esses dois mundos, enfrentando limites matemáticos insuperáveis.

Os cientistas se apoiaram em conceitos de matemáticos renomados, como Gödel, Tarski e Chaitin, para demonstrar que há um limite para o que qualquer cálculo ou algoritmo pode descrever. Mesmo com uma física completa, a realidade não poderia ser reduzida a fórmulas. Para contornar essa limitação, os pesquisadores propõem uma camada extra, denominada Meta-Teoria de Tudo, que permitiria a interpretação de fenômenos complexos sem infringir as leis da física conhecidas.

Mir Faizal conclui que a realidade é mais intrincada do que qualquer simulação poderia replicar: “Qualquer simulação segue regras de computador, mas a base da realidade não é assim. O universo não pode ser, e nunca poderia ser, uma simulação.”